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O Santo Padre agradece ao Cardeal Glemp, falecido em 23 de janeiro, por sua dedicação à causa da Igreja

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 24-01-2013, Gaudium Press) “O amor de Deus e da Igreja, a atenção à vida e à dignidade do homem fizeram dele um apóstolo da unidade contra a divisão, da harmonia contra os desentendimentos, e da construção de um futuro feliz baseado nas alegres, mas também dolorosas experiências da Igreja e do povo”. Com estas palavras no telegrama de condolências, Bento XVI relembra o papel desempenhado pelo cardeal Jozef Glemp, que faleceu ontem em Varsóvia, capital polonesa.

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“Pessoalmente sempre apreciei sua sincera bondade, simplicidade, a abertura e a dedicação cordial à causa da Igreja na Polônia e no mundo. Assim o cardeal permanecerá em minha memória e em minhas orações. Que o Senhor o acolha em toda a sua glória!”, ressaltou o Papa.

O purpurado polonês esteve à frente da Igreja Católica na Polônia após o falecimento do cardeal Stefan Wyszynski, durante o difícil período do comunismo e de mudanças no sistema político do país. Ontem, o cardeal Glemp perdeu uma longa batalha conta um câncer de pulmão.

“Na última etapa de sua vida suportou todo o sofrimento com muita serenidade de espírito. Mesmo durante essa provação, o cardeal permaneceu uma forte testemunha da bondade e do amor de Deus Todo-Poderoso”, escreveu o Papa.

No telegrama enviado ao cardeal Kazimierz Nycz, Arcebispo Metropolitano de Varsóvia, também foi relembrado o brasão episcopal de Glemp, no qual se lia: “Caritati in iustitia” (“para a caridade e a justiça”), que o acompanhou durante toda a sua vida e conduziu seu modo de pensar, de avaliar e fazer suas escolhas, tomar decisões e até para fornecer as linhas de ação pastoral. Era um homem “justo, no espírito de São José, seu padroeiro e daqueles que na tradição bíblica souberam ouvir a voz do chamado de Deus dirigido não somente a eles, mas também às comunidades para as quais eram enviados.

“Tal justiça, rica da humilde adesão à vontade de Deus – prossegue o telegrama – está na base de seu profundo amor por Deus e pelo homem, que era luz, inspiração e força no difícil ministério de guia da Igreja numa época em que significativas transformações sociais e políticas ocorreram na Polônia e na Europa”. O amor de Deus e da Igreja, a atenção pela vida e pela dignidade dos homens, fizeram dele um apóstolo da unidade contra a divisão, da harmonia contra os desentendimentos, e da construção de um futuro feliz baseado nas alegres, mas também dolorosas experiências da Igreja e do povo. Dando continuidade à obra do cardeal Stefan Wyszy?ski, em constante comunhão e vínculo espiritual com o Papa João Paulo II, e também com grande prudência, o cardeal solucionou muitas questões de ordem política, social e religiosa para o povo polonês. Sempre confiando na Providência Divina, nutria grande otimismo pelo novo milênio, no qual lhe foi confiada a missão de introduzir a comunidade cristã na Polônia. (AA/JS)

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