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Congregação de Madre Laura em Roma se prepara para a Canonização da primeira Santa Colombiana

Roma (Terça-feira 19/03/2013 Gaudium Press) Com mais de 800 religiosas em todo o mundo, especialmente na América Latina, a Congregação das Missionárias de Maria Imaculada e de Santa Catarina de Siena, conhecida como as “Lauritas”, se prepara para a Canonização de sua fundadora: a Madre Laura Montoya Upegui que será, a partir do próximo 12 de maio, a primeira santa colombiana.

No momento do encontro com os meios de comunicação, organizado pela Embaixada da Colômbia junto à Santa Sé, Gaudium Press conversou com a Irmã Lía Zuluaga, religiosa Colômbia e Vigária da Congregação de Madre Laura, que se encontra em Roma apoiando as atividades que a comunidade prepara para a cerimônia que levará aos altares a fundadora da Congregação, e que precisamente será a primeira canonização,- juntamente com a da religiosa mexicana María Guadalupe Garcia-, que o Papa Francisco presidirá.

Uma preparação que transcorre com “grande alegria”, mas com imenso compromisso

A Irmã Zuluaga disse que a Congregação, e especialmente ela, está se preparando com “uma grande alegria, mas também com um grande susto”, já que representa um imenso compromisso ser parte da comunidade da primeira santa colombiana. “Este é um compromisso que deve continuar tão contundente como o que ela teve, e sem nenhuma condição”, acrescentou a religiosa colombiana.

Ela também comentou que o anúncio da Canonização trouxe para todas as religiosas uma imensa alegria e “uma grande explosão de júbilo”. “Eu recebi a data quando estava em Roma. Mas isso foi uma grande notícia. Os meios de comunicação na Colômbia exultaram”, acrescentou.

A Canonização “ad portas” do primeiro centenário da Congregação

Em outro momento, a irmã Zuluaga também disse que é muito significativo para a Congregação das “Lauritas” que a Canonização seja próxima da celebração do primeiro centenário de sua comunidade, evento que ocorrerá em maio de 2014.

“Isso tem um realce muito especial para a Congregação” e é ocasião “para se dizer: se estamos sentadas, levantemos para caminhar, como nos disse Sua Santidade Francisco; sempre a caminho, porque o mundo de hoje nos exige isso, hoje não podemos parar”.

Do mesmo modo, ressaltou que a Canonização da Madre Laura vai ser a primeira presidida pela Papa Francisco: “Um Papa latino-americano tem grande significado.”

Uma missão e um carisma que permanece no tempo

Irmã Zuluaga também falou de como a Congregação de Madre Laura tem tratado de manter a missão e carisma que tanto impulsionou a próxima santa colombiana: “Eu digo que o grande empenho da Congregação e do grande compromisso das diretivas, tanto gerais quanto provinciais, é olhar para o que é, hoje, a forma em que o carisma permanece vivo, permanece com a vivência (…) Se a Congregação foi fundada para trabalhar com os pobres, cada vez há mais pobres, o que acontece é que para trabalhar com eles, o primeiro pobre deve ser a própria pessoa, mas pela renúncia, não porque lhe coube. “

Disse também que é necessário “dar hoje resposta de uma evangelização, e,- como disse o Papa- uma Nova Evangelização em que pregando a mesma mensagem suscite o entusiasmo especialmente nas crianças e nos jovens.”

A Congregação de Madre Laura nasceu em 1914 com o impulso da religiosa colombiana e o apoio do então Bispo de Santa Fé de Antioquia, Mons Maximiliano Crespo. Com isso a Madre quis responder ao insistente chamado de Nosso Senhor para acolher os indígenas.

Atualmente a Congregação está presente em 21 países, entre eles vários africanos, dois na Europa (Espanha e Itália) e a grande maioria na América Latina.

De Roma – Sonia Trujillo / Gaudium Press

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