Em sua primeira missa, Papa Francisco explica o poder dado a um pontífice

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 19-03-2013, Gaudium Press) Na manhã desta terça-feira, 19, Solenidade de São José, o Santo Padre Francisco presidiu a Missa de início do Ministério Petrino do Bispo de Roma, na Praça de São Pedro, Vaticano.

O pontífice recordou seu predecessor, Joseph Ratzinger, que celebra seu onomástico, e exortou que o acompanhemos através de uma oração “cheia de estima e gratidão”.

Ao comentar as leituras do dia, o Papa Francisco tratou da missão de São José, que é a de ser “custos”, ou seja, guardião. Guardião de Nossa Senhora e do Menino Jesus, mas essa guarda se alarga a toda a Igreja. Essa guarda é realizada com discrição, humildade e no silêncio, entretanto sua presença é constante e sua fidelidade total, mesmo quando não compreende o que está acontecendo.

Para o Santo Padre, a vocação de guardião de São José não se limita apenas à Igreja, mas “tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Gênesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos”.

Sua Santidade exortou a todos que ocupam cargos de responsabilidade para que sejam “guardiões da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! (…) Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura”.

Logo depois, o pontífice explicou o poder que lhe foi dado como Bispo de Roma. Segundo ele, esse poder é uma resposta ao convite feito por Nosso Senhor à Pedro: apascenta as minhas ovelhas. (EPC)

Com informações da Rádio Vaticano.