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Paz profunda é a “paz com Deus”, “ligada à fé e à graça”, ensina o Santo Padre na Missa de 1º de janeiro

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 02-01-2013, Gaudium Press). Na 46º Jornada Mundial pela Paz, na homilia da Missa festiva, o Santo Padre reforçou que o desejo da humanidade pela paz é “uma inspiração essencial e coincide com o desejo por uma vida humana plena, feliz e bem realizada. O homem é feito para a paz que é um dom de Deus.”

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Bento XVI, ontem de manhã, presidiu na Basílica Vaticana a tradicional celebração eucarística de 1º de janeiro e a solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus.

“Qual é o fundamento, a origem, a raiz desta paz? Como podemos sentir em nós a paz, apesar dos problemas, da escuridão e das angústias?” perguntou Bento XVI, e em sua resposta afirmou que “da contemplação da face de Jesus nascem alegrias, segurança e paz”.

Um modelo desta contemplação é Maria, a Mãe de Deus. Ela “não se descompõe, não se agita, não se desorienta com fatos que são maiores do que ela”, mas “em silêncio, quando esses fatos ocorrem, ela os preserva em sua memória e em seu coração, refletindo sobre eles com calma e serenidade.”  Esta é “a paz interior que desejamos ter em meio a eventos muitas vezes tumultuosos e confusos na história, eventos dos quais com freqüência não compreendemos o sentido, pois nos chocam.

Da contemplação de Deus, nasce o modo de compreender e viver de acordo com os desígnios paternos do amor de Deus sobre a humanidade. O Santo Padre explicou que a nossa paz encontra-se “na certeza de contemplar em Jesus Cristo o esplendor da face de Deus Pai, de sermos filhos no filho, e de provar assim, no caminho da vida, a mesma segurança que o Menino Jesus provou nos braços de um Pai bom e onipotente.”

A Paz profunda é a “paz com Deus”, que está “intrinsecamente ligada à fé e à graça” e a qual ninguém pode nos tirar, “nem mesmo nas dificuldades e sofrimentos da vida”. De fato, destacou o Santo Padre ao final da homilia, “os sofrimentos, as provas e escuridões não corroem a fé, mas aumentam a nossa esperança, uma esperança que não se desilude porque “o amor de Deus foi derramado em nossos corações por meio do Espírito Santo que Ele nos deu”(Rom 5,5). (AA)

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