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Querer amar Jesus sem a Igreja é uma dicotomia absurda, diz Papa Francisco

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 23-04-2013, Gaudium Press) – Nesta manhã o Santo Padre foi homenageado por todos os Cardeais que se encontravam em Roma. A homenagem deveu-se ao fato de que o dia de São Jorge é comemorado hoje, 23 de abril, e, como se sabe, o nome civil do Papa Francisco é Jorge, Jorge Mário Bergóglio.

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Foto Gustavo Kralj / Gaudium Press

As comemorações do onomástico do Papa foram realizadas na Capela Paulina, onde ele celebrou uma Santa Missa junto com os que o homenageavam.

O Secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone, estava presente na cerimônia. O discurso de saudação ao Papa, feito em nome do Colégio Cardinalício, foi lido pelo Cardeal-decano, Ângelo Sodano.

Em suas palavras, o Cardeal Sodano pediu para o Santo Padre “o dom da força cristã, o mesmo que teve São Jorge quando deixou o uniforme militar para vestir o uniforme da fé”.

O Papa Francisco agradeceu com uma frase inicial bem descontraída demonstrando seu agradecimento pelo convívio: “Obrigado, me sinto bem com vocês e gosto disso” – disse.

Durante a Missa o Papa fez uma homilia na qual também improvisou. Disse ele: a identidade cristã não é uma carteira de identidade, mas pertence à Igreja, afirmando ainda que “é uma dicotomia absurda querer amar Jesus sem a Igreja: identidade significa pertença”é uma dicotomia absurda querer amar Jesus sem a Igreja: identidade significa pertença”. “Se não formos cordeiros de Jesus, nossa fé não terá substância”, improvisou.

Depois ele falou ainda do “fervor apostólico” e o pediu. Recordou que o apostolado missionário da Igreja é sempre necessário para que na Mãe Igreja cresçam novos filhos.

Lembrou que foi ao descobrir a sua dimensão missionária que a primeira comunidade cristã conheceu a perseguição e também a alegria. A vida da Igreja, lembrou, caminha sempre das “perseguições do mundo às consolações do Senhor”. Segundo o Santo Padre, “A Igreja, assim, é mais Mãe; Mãe de muitos filhos. Torna-se cada vez Mãe, Mãe que nos dá a fé, Mãe que nos dá a identidade”.

Ao concluir suas palavras, o Papa Francisco ensinou: “Se quisermos proceder no caminho da mundanidade, negociando com o mundo como os Macabeus queriam fazer, jamais teremos a consolação do Senhor. Claro, se quisermos apenas a consolação, será superficial, e não a do Senhor”. (JS)

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