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Em Audiência, Santo Padre recebe 800 religiosas de todo mundo

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 09-05-2013, Gaudium Press) – “Queridas irmãs, fiquem certas de que eu as acompanho de perto, rezo por vocês, mas por favor, rezem também por mim!”

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Estas foram palavras do Papa Francisco na Audiência que concedida na quarta-feira, 07, na Sala Paulo VI, no Vaticano, para 800 irmãs, delegadas de 1900 diferentes Congregações, que se reuniram nos últimos dias na Assembleia Plenária da União Internacional das Superioras Gerais, em Roma.

Na Audiência também estava presente o Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida Apostólica.

O Papa perguntou às irmãs: “O que seria da Igreja sem vocês?” E ele mesmo respondeu: “Faltaria o carinho, a maternidade, a ternura, a intuição das mães.”

Filhos espirituais e serviço

Durante seu discurso o Pontífice discorreu sobre a Obediência, a Pobreza e a Castidade. Pediu-lhes que vivam uma castidade que gere filhos espirituais, “a consagrada deve ser mãe”, disse, sublinhando importância desta maternidade espiritual.

O Pontífice falou também do serviço acentuando que as religiosas não deveriam tentar fazer carreira às custas das pessoas às quais se deve servir.

Adorar, servir, obedecer

Ao destacar a importância de viver na Igreja, o Papa afirmou: “não se pode viver com Jesus sem a Igreja”.

Continuando ele reiterou: “Adorar e servir são dois comportamentos que não se separam, mas caminham sempre juntos”; “obedecer é é ouvir a vontade de Deus e aceitar que a obediência passe através das mediações humanas”.

“Lembrem-se -disse ele- que a relação autoridade/obediência se insere no contexto maior do mistério da Igreja e constitui uma atuação especial de sua função mediadora”.

Não se esqueçam, disse o Santo Padre: “a pobreza teórica não nos interessa, a pobreza se aprende tocando a carne de Cristo pobre”.

Sentir com a Igreja

“É impossível – acrescentou – que uma consagrada e um consagrado não sintam com a Igreja, e a eclesialidade é uma das dimensões constitutivas de sua vocação, é um carisma fundamental para a Igreja”.

O ‘sentir com a Igreja’ – explicou – se expressa na fidelidade ao magistério, em comunhão com os pastores e com o bispo de Roma, sinal de unidade visível”. (JSG)

Com informações Radio Vaticana e Rome Reports

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