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Servir e não governar: eis a finalidade do dinheiro, diz o Papa

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 16/05/2013, Gaudium Press) Na manhã desta quinta-feira, o Papa Francisco recebeu as credenciais de novos embaixadores junto ao Vaticano. Os quatro diplomatas são Bolot Iskovic Otunbaev, Quirguistão; Jean Paul Senniger, de Luxemburgo; David Showl, de Antigua e Barbuda e Lameck Nthekela, de Botsuana.

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Falando aos novos embaixadores, o Santo Padre disse que a humanidade esta vivendo momentos de ‘um retorno à própria história’.

“Devemos reconhecer (…) o medo e o desespero arrebatam os corações de muitas pessoas, até mesmo nos países considerados ricos. A alegria de viver começa a diminuir; a indecência e a violência estão em aumento; a pobreza se torna mais evidente. Deve-se lutar para viver e, muitas vezes, viver com pouca dignidade”, afirmou o Papa.

Uma das causas desta situação, segundo o Papa Francisco, é a nossa relação que temos com o dinheiro: aceitamos o seu domínio sobre nós e sobre nossas sociedades. Esquecemos a primazia do homem.

O Papa expressou-se sobre a ética com com os recém empossados embaixadores Em seguida, Papa Francisco passou a falar sobre a ética e, então a refletir sobre as palavras de São João Crisóstomo: «Não compartilhar com os pobres os próprios bens é roubar deles e tirar-lhes a vida. Os bens que possuímos não são nossos, mas deles».

Os diplomatas, depois de ouvirem o Pontífice afirmar que “O dinheiro deve servir e não governar!”, ouviram também uma pergunta endereçada às autoridades financeiras: “Por que não se dirigirem a Deus para inspirar seus desígnios? Assim, poderia-se criar uma nova mentalidade política e econômica, a fim de contribuir para transformar a dicotomia absoluta que existe entre as esferas econômica e social em uma sã convivência”. (JSG)

Com informações Radio Vaticana

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