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Padre Robert Prevost: “Vemos este novo Papa com um grande dom para a Igreja”

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 27-08-2013, Gaudium Press) A Missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho será celebrada nesta quarta-feira, 28. Os religiosos agostinianos acolherão o Papa Francisco, às 18h locais, na Basílica de Santo Agostinho. O Santo Padre presidirá a Eucaristia em memória do Bispo de Hipona.

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O 96º Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, Padre Robert Prevost, fez um balanço pessoal nestes 12 anos de condução da Ordem. “Quando começo a pensar o que significa estes 12 anos, a primeira coisa que devo é um agradecimento, uma gratidão muito grande a Deus, mas também a todos os meus confrades. Foram 12 anos positivos no que tange à vida da Ordem, graças a algumas coisas concretas e à abertura de novas missões. Cresceu muito o elemento de diálogo e de colaboração entre as circunscrições”, disse o sacerdote.

O Pontificado do Papa Francisco foi um dos assuntos discutidos pelo Padre Robert, que afirmou ver no Santo Padre “um grande dom para a Igreja”, da mesma forma como os fiéis viveram durante o Pontificado do Papa Emérito Bento XVI.

Ao comparar os dois últimos Pontificados, do Papa atual e de Bento XVI, o Prior Geral ressaltou que o primeiro assumiu alguns elementos característicos no Pontificado do Santo Padre anterior, “com um estilo diferente”, se aproximando do Povo de Deus “sempre com a mensagem do Evangelho, vivendo com a sua humanidade, com a sua proximidade, com esse grande amor, essa compaixão, essa misericórdia da qual fala muitas vezes e faz do Evangelho uma mensagem viva para as pessoas, para o povo”.

“Para nós, é um presente, um dom, mas também um grande desafio este novo Papa e toda a sua mensagem”, exaltou.

Quando o assunto refere-se ao Capitulo Geral dos Agostinianos, o sacerdote esclareceu que a escolha da data da Solenidade de Santo Agostinho foi “precisamente pela importância que o Bispo de Hipona tem para a vida da Ordem e para a vida da Igreja. Santo Agostinho é uma figura que ainda hoje tem muito a dizer aos cristãos e ao povo”, considerando-o como um pastor, “que tem muito a dizer à Igreja de hoje”.

A proximidade do Papa Francisco para com os Agostinianos refletem nas orações feitas pelo Pontífice à Congregação e ao Capítulo Geral. “Somos gratos e estamos contentes por saber que temos também esse acompanhamento, essa proximidade do Santo Padre para conosco”, ressaltou.

Sobre Santa Mônica, Mãe do Bispo de Hipona, o Padre Robert a considera como a “nossa mãe”, que, por meio de suas orações, conseguiu realizar a conversão de Santo Agostinho.

“Podemos dizer que também nós, como Ordem, queremos ser parte da vida da Igreja e, portanto, Mônica, com a sua oração, o seu amor, a sua intercessão acompanha a Ordem nesse sentido”, concluiu. (LMI)

Com informações da Rádio Vaticano

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