Papa Francisco: “A inquietação do coração conduz a Deus e ao amor”

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 29-08-2013, Gaudium Press) A visita do Papa Francisco à Basílica de Santo Agostinho, em Roma, atraiu milhares de pessoas que esperavam a chegada do Pontífice, que deixou o Vaticano para presidir a Missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho.

Ao descer do carro que o conduziu até o local da celebração, o Santo Padre trazia nas mãos a sua própria mitra. Além disso, acenou e cumprimentou os fiéis que estavam do lado de fora da Igreja.

Durante sua homilia, o Papa proferiu uma mensagem aos frades dos cinco continentes, religiosas e consagrados devotos do Bispo de Hipona. “A inquietação do coração conduz a Deus e ao amor”.

O Pontífice convidou os presentes a conhecerem Cristo e compreender as necessidades do próximo para responder o seu amor.

Enfatizando a trajetória de Santo Agostinho, ele refletiu sobre a inquietação em três aspectos: “a busca espiritual, a inquietude do encontro com Deus e a inquietude do amor”.

O Papa afirmou para os fiéis que o principal tesouro de Santo Agostinho foi “o seu comportamento de não ‘privatizar’ o amor, de estar ‘sempre em caminho, e sempre inquieto'”.

O Vigário de Cristo aproveitou para indagar os presentes dizendo: “Podemos nos questionar: eu vibro por Deus, para anunciá-lo, para apresentá-lo? Ou me deixo fascinar pela mundanidade espiritual que me leva a fazer tudo por amor de mim mesmo? Nós, consagrados, pensamos em interesses pessoais, no bom funcionamento de nossas obras, em nossas carreiras”. ressaltou.

Finalizando a homilia, o Papa Francisco disse “sentir pena” quando pensa nos consagrados não-fecundos, que não possuem vibração espiritual para anunciar o Senhor com coragem, indo ao encontro de todo irmão ou irmã, além de citar o exemplo de “inquietude” e fecundidade pastoral de Santo Agostinho. (LMI)

Com informações Radio Vaticano