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“Humanidade sofredora” de Jesus e “doçura” de Maria ajudam seguir conselhos evangélicos, relembra o Papa

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 12-09-2013, Gaudium Press) – Durante sua homilia na Missa que celebrou hoje, na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, o Santo Padre mostrou que são dois os exemplos nos quais os cristãos devem observar, admirar e seguir para poder viver plenamente os conselhos evangélicos: “A humanidade sofredora” de Jesus e a “doçura” de Maria.

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O Papa lembrou que a festa Santíssimo Nome de Maria, que hoje a Igreja celebra como o “Santo Nome de Maria”, outrora era designado como o “doce Nome de Maria”. A titulação da festa foi mudada, porém, a doçura do nome de Maria permanece. Ligando a festa de hoje às palavras do evangelho proposto pela liturgia (Lucas 6, 27-38), o Pontífice afirmou:

“Precisamos da doçura hoje de Nossa Senhora para entender essas coisas que Jesus nos pede, não? Porque é uma lista que não é fácil de viver. Amar os inimigos, fazer o bem, fazer sem esperar nada em troca, oferecer a outra face… coisas fortes que, a seu modo, foram vividas por Nossa Senhora… é a graça da humildade e da mansidão.”

Sobre o trecho do Evangelho de hoje o Papa marcou que ele é “exigente” e pede atitudes “fortes”: capacidade de perdoar, magnanimidade, amor pelos inimigos… E, para conseguir praticar esses conselhos, só existe um modo que é o de viver na contemplação da Paixão, da humanidade de Jesus, e imitar o comportamento de sua Mãe. E para isso o Santo Padre mostrou que não basta apenas um esforço pessoal, é imprescindível a ação da graça.ss nome de Maria.jpg

Assim disse o Papa: “Pensar em Jesus. Só isso! Se o nosso coração, a nossa mente está com Jesus, o triunfador, aquele que venceu a morte, o pecado, o demônio, tudo, podemos fazer o que ele nos pede. Mas se não olharmos para Ele, se não estivermos com Ele, nada podemos. É uma graça: a graça que vem da contemplação de Jesus”.

A Paixão de Cristo e a Humanidade sofredora de Nosso Senhor são os aspectos fundamentais que o Santo Padre ressaltou para as quais deve voltar-se a contemplação do cristão: “Pensar no seu silêncio humilde: este será nosso esforço. Ele fará todo o resto. Ele fará tudo o que falta. Não existe outra estrada. É a única. Para sermos bons cristãos, é preciso contemplar a humanidade de Jesus e a humanidade sofredora. Para perdoar, para não odiar o próximo, para não fofocar contra o próximo, contemplemos Jesus sofredor. Vivamos nossa vida com Cristo em Deus: este é o conselho que nos dá o Apóstolo Paulo. É o conselho para nos tornar humildes, mansos, bons, magnânimos e ternos.” (JSG)

Com informações Rádio Vaticano

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