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Papa celebra missa e Regina Caeli em Malta e pede que cidadãos preservem valores cristãos

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“Nem tudo que o mundo de hoje propõe merece ser acolhido”, afirmou o Papa

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 19-04-2010, Gaudium Press) O Papa Bento XVI celebrou ontem uma missa pelo IIIº Domingo de Páscoa em Floriana, cidade de Malta, país onde esteve este fim de semana em visita apostólica. A cerimônia foi realizada na Praça dos Celeiros, no centro da cidade, junto a uma grande multidão de fiéis.

Bento XVI pediu a todos que se perseverasse na fé católica com valores cristãos. Mais do que nossas realizações modernas, nossas propriedades, nossas tecnologias, é a “relação com o Senhor que fornece a chave de nossa felicidade, de nossa realização humana, que nos convida a uma relação de amor”, afirmou o Papa em sua homilia.

Bento XVI recordou ainda que a confiança no futuro está somente em Deus. A tecnologia moderna não consegue “nos salvar dos perigos que nos atingem”. Somente Deus “pode nos proteger do mal, somente Ele pode nos guiar entre as tempestades da vida e somente Ele pode nos conduzir a um porto seguro”. Temos “necessidade da misericórdia divina para curar nossas feridas espirituais, as feridas do pecado”, disse o Papa.

O Santo Padre também exortou os cidadãos do país a preservarem a fé cristã e seus valores. “Nem tudo que o mundo de hoje propõe merece ser acolhido pelos malteses”, advertiu, lembrando que a fé “precisa ser expressa”. Malta é um país europeu que não introduziu o divórcio em suas leis.

A riqueza e a variedade da cultura maltese são um sinal de como os malteses aproveitam a “troca de dons e a hospitalidade que dão aos viajantes que chegam por mar”, declarou o pontífice. Falando sobre a história do país, Bento XVI se referiu ao tema da imigração e disse que a mesma é uma troca, “um processo de duas vias”, de cuidado com aquilo que é recebido e o compartilhar com os outros os valores que se possui.

O Papa lembrou aos sacerdotes, por ocasião do Ano Sacerdotal que está chegando a sua conclusão, o santo maltês Dun Gorg, padre do século passado, chamado de segundo apóstolo de Malta e fundador da sociedade dos catequistas leigos. “A missão confiada aos sacerdotes é realmente um serviço à alegria, à alegria de Deus que brama irromper no mundo”, afirmou.

Na conclusão da celebração eucarística, o Santo Padre recitou, junto aos fiéis, a oração do “Regina Caeli” que substitui, no tempo da Páscoa, o Angelus. Como sinal de “filial afeto”, Bento XVI ofereceu uma rosa de ouro à Nossa Senhora de Ta’ Pinu, Virgem de grande devoção em Malta.

 

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