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“Mais de 80% dos pais se preocupam com conteúdos dos meios de comunicação”, diz pesquisa de bispos dos EUA

Washington (Quinta-feira, 29-04-2010, Gaudium Press) Reconhecendo o crescente espaço que vem ganhando os meios de comunicação na vida das crianças e das famílias, a Conferência Episcopal dos Estados Unidos realizaram recentemente uma pesquisa que evidenciou as preocupações dos pais norte-americanos em relação ao impactos midiático em seus filhos.

Realizada com 500 pais de família, a pesquisa – que foi feita em âmbito nacional e de maneira aleatória, por telefone – revelou, entre outras coisas, que mais de 80% dos pais afirmam estar preocupados com o conteúdo inapropriado que alguns meios de comunicação mostram e que estariam dispostos a exercer algum controle sobre eles, particularmente, obre programas que apresentam cenas de violência, sexo, consumo de drogas e abuso de bebidas alcoólicas.

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Segundo pesquisa, pais se preocupam com que seus filhos vêem na TV

Em relação aos meios de comunicação, o estudo apurou que os pais vêem com maior preocupação os conteúdos que oferecem alguns programas de televisão e as informações a que as crianças e os adolescentes têm acesso através de novas tecnologias, como a internet, telefones celulares, videogames e ipods.

A pesquisa também evidenciou que mais de 90% dos pais de família exercem algum tipo de controle sobre estes conteúdos e têm, dentro de seus lares, certas regras quanto ao uso dos meios, realizando um especial monitoramento do que é visto, utilizado ou acessado por seus filhos.

No que se refere a algum tipo de controle externo sobre os conteúdos dos meios de comunicação, a enquete feita pela Conferência Episcopal dos Unidos apontou que 58% dos pais entrevistados desejam receber maior apoio por parte do governo, dos quais 25% pediram que a indústria do entretenimento também exerçam maior controle sobre os programas produzidos.

O estudo ainda apontou que 61% dos chefes familiares se sentem frustrados devido a falta de mecanismos eficazes que auxiliem no bloqueio dos conteúdos inapropriados.

Texto original de Sonia Trujillo

 

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