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Prefeito da Congregação para o Clero envia Mensagem aos sacerdotes sobre o tema da conversão

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Conforme o cardeal Piacenza, para o sacerdote, conversão deve significar, antes de tudo, adequar cada vez mais a vida à pregação

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 09-03-2011, Gaudium Press) O Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, convida os sacerdotes a “uma conversão renovada”, na Mensagem pela Quaresma 2011 apresentada neste fim de semana. “Se não nos convertermos, seremos sempre de menos, porque só um sacerdote renovado, convertido, “novo” torna-se instrumento através do qual o Espírito chama novos sacerdotes” afirmou o purpurado.

“Conversão, para nós sacerdotes – explica o cardeal prefeito – significa, antes de tudo, adequar cada vez mais nossa vida à pregação, que cotidianamente devemos oferecer aos fiéis, tornando-nos de tal maneira “trechos de Evangelho vivo”, que todos podem ler e acolher”.

A conversão à própria identidade é o fundamento de tal conversão à qual são chamados os sacerdotes: “devemos convertermo-nos àquilo que somos!”, escreveu o purpurado, porque “a identidade, recebida sacramentalmente e acolhida pela nossa humanidade ferida, requer a progressiva conformação do nosso coração, da nossa mente, dos nossos comportamentos, de tudo aquilo que somos à imagem de Cristo Bom Pastor”.

Outro aspecto, muito importante da conversão dos sacerdotes, é “entrar nos Mistérios” dos sacramentos celebrados, principalmente o da Eucaristia, afirmou o cardeal. É justamente “na celebração dos Divinos Mistérios que se pode perceber “como” ser pastor e “o que” é necessário fazer “para sê-lo realmente a serviço dos irmãos”, prossegue o Cardeal Piacenza. A Santa Missa condiciona também a “novidade” dos sacerdotes no contexto da necessidade de uma nova evangelização.

Por fim, um terceiro aspecto importante da conversão para a qual são chamados os sacerdotes, segundo o prefeito, é a conversão à comunhão com Deus e com todos os membros da Igreja. “Particularmente urgente é a conversão do ruído ao silêncio, do afligir-se em “fazer” ao “estar” com Jesus, participando cada vez mais conscientemente do Seu ser. Todo agir pastoral deve ser sempre um eco e dilatação daquilo que o Sacerdote é!”, ponderou o cardeal Piacenza, que sentenciou:

“Para o sacerdote, é fundamental o esforço intelectual e espiritual da conversão, isto é, conhecer a doutrina e a tradição da Igreja, e também através da oração pessoal e dos sacramentos da penitência”.

 

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