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"A violência é instrumento do anticristo", afirma Bento XVI em seu novo livro

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 10-03-2011, Gaudium Press) Um dos temas aos quais o Papa Bento XVI se dedica em reflexão na segunda parte de sua obra “Jesus de Nazaré”, que chega às livrarias hoje, é a violência. Segundo o Santo Padre, “a violência não instaura o Reino de Deus, o reino do Humanismo. É, ao contrário, o instrumento preferido do anticristo – mesmo que seja motivada por uma chave religiosa-idealista. Não serve ao Humanismo, mas à desumanidade”.

O segundo volume de “Jesus de Nazaré” começa a ser vendido em oito línguas, entre as quais o espanhol e o português. Em português, o título desta segunda parte é “Jesus de Nazaré, segunda parte. Da entrada em Jerusalém até a Ressurreição”. O livro sai com uma tiragem de 1,2 milhão de exemplares.

É no primeiro capítulo, “Entrada em Jerusalém e purificação do templo”, que o pontífice aborda o tema da purificação do templo e da violência. “Os resultados terríveis de uma violência motivada religiosamente estão de forma drástica demais diante dos olhos de todos nós”, escreve o Santo Padre.

Bento XVI fala em uma “onda das teologias da revolução” que, “em base a um Jesus interpretado como zelota, havia procurado legitimar a violência como meio para instaurar um mundo melhor – o Reino”.

Como escreve o Papa, Jesus é “um rei que quebra os arcos da guerra, um rei da paz e um rei da simplicidade, um rei dos pobres”. Este aspecto, segundo o pontífice, é expresso na cruz de Jesus Cristo, pois “a cruz é e permanece o sinal do ‘Filho do homem’: a verdade e o amor, na luta contra a mentira e a violência, não têm outra arma no fim das contas além do testemunho do sofrimento”.

 

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