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No primeiro Ângelus da Quaresma, Papa aborda o tema do pecado

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Segundo Bento XVI, a escravidão mais profunda é a do pecado

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 14-03-2011, Gaudium Press) Foi sobre o pecado e o mal, e a relação de Deus com o pecador, que o Papa dedicou seu discurso, antes da oração do Ângelus deste domingo, o primeiro do período litúrgico da Quaresma. Bento XVI pediu a todos os fiéis católicos que procurassem combater espiritualmente todo o mal.

“A escravidão maior e mais profunda é a do pecado”, disse o pontífice, falando sobre a palavra que “por muitos não é aceita, porque pressupõe uma visão religiosa do mundo e do homem”.

Segundo Bento XVI, a “substância” da Quaresma, que nos prepara para a Páscoa, é “seguir Jesus que se dirige decididamente para a Cruz, auge de sua missão de salvação” e também uma luta espiritual contra toda a forma de mal, através das práticas espirituais da oração, jejum e caridade.

De acordo com o Papa, “se se elimina Deus do horizonte do mundo não se pode falar de pecado. Como quando se esconde o sol, desaparecem as sombras – a sombra aparece somente se há sol – assim a eclipse de Deus comporta necessariamente a eclipse do pecado. Por isso, o sentido de pecado – que é algo diferente do “sentido de culpa” como o entende a psicologia – se adquire redescobrindo o sentido de Deus”.

Segundo o Papa, Deus está determinado a libertar seus filhos da escravidão para conduzi-los à liberdade. “A escravidão maior e mais profunda é a do pecado. Por isso, Deus mandou seu Filho ao mundo, para libertar os homens do domínio de Satanás, origem e causa de todo pecado”.

Ao término da recitação do Ângelus, quando dirige-se aos fiéis em diversas línguas, Bento XVI fez uma saudação especial em latim aos estudantes do Liceu cristão de Veenendaal, na província de Utrecht, nos Países Baixos. Ele observou que o latim “pode contribuir muito, seja para o estudo mais profundo da antiguidade, seja também no aprofundamento da história mais recente”.

Também na ocasião, ao falar em inglês e italiano, como já noticiado por Gaudium, Santo Padre manifestou pesar pelas vítimas do terremoto e das tsunamis no Japão.

 

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