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Papa recebe prefeitos de cidades italianas em audiência

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Prefeito de Roma, Gianni Alemanno, cumprimenta o Papa durante encontro no Vaticano

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 15-03-2011, Gaudium Press) No último sábado, o Papa recebeu um grupo de prefeitos de diversas cidades italianas para uma reunião especial. O motivo? Os 150 anos de unificação da Itália, que acontece no próximo dia 18 de março.

A reunião foi com os prefeitos que integram a Associação Nacional de Prefeituras Italianas (ANCI, na sigla em italiano), e temas relacionados à cidadania, solidariedade, desenvolvimento e liberdade religiosa foram abordados pelo pontífice.

Ao discursar aos mandatários das cidades italianas, Bento XVI afirmou, por exemplo, que o tema da cidadania se coloca hoje em um contexto de globalização e por isto requer a necessidade de saber conjugar solidariedade e respeito às leis. O Papa pediu aos prefeitos para que fossem “promotores de colaboração, de solidariedade e de humanidade”.

A origem dos municípios, das comunas, lembrou o Santo Padre, está nas “expressões de uma comunidade que se encontra, dialoga, faz festa e projeta em conjunto, uma comunidade de crentes que celebra a Liturgia do domingo”. A Igreja guarda os valores de subsidiariedade e de solidariedade que respondem aos valores de unidade e pluralidade, particularmente lembrados hoje na Itália por ocasião do 150° aniversário da unificação do país, disse o pontífice.

“Unidade e pluralidade são, em diversos níveis, incluindo aquele eclesiológico, dois valores que se enriquecem mutuamente se são mantidos no justo e recíproco equilíbrio”, observou.

Segundo Bento XVI, os municípios são defensores da humanização e da socialização juntamente com a Igreja, que opera através das paróquias, dos oratórios, das casas religiosas, dos institutos católicos de educação e de assistência. Neste contexto, o Papa pediu que se garantisse, por parte dos prefeitos, “sempre uma adequada apreciação e apoio, também em termos financeiros”.

A “Igreja não pede privilégios – repetiu Bento XVI – mas pede poder desenvolver livremente sua missão, como pede um efetivo respeito pela liberdade religiosa”.

 

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