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“A Cruz é um convite a uma vida dedicada ao amor”, afirma o Papa no Ângelus

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Papa também recordou a celebração do Dia Mundial do Refugiado durante o Ângelus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 21-06-2010, Gaudium Press) “Jesus nos convida a segui-Lo pelo caminho empenhado do amor até a Cruz”, refletiu o Papa no Ângelus deste domingo, falando sobre o significado e a importância da cruz na vida cristã. Em sua alocução, o Papa abordou também à ordenação de 14 sacerdotes para a diocese de Roma, ocorrida pouco antes na Basílica de São Pedro.

“O sacramento da Ordem manifesta, da parte de Deus, a sua atenta proximidade aos homens e, da parte de quem o recebe, a plena disponibilidade de se tornar instrumento desta proximidade, com um amor radical a Cristo e à Igreja”, afirmou Bento XVI após a cerimônia de ordenação que presidiu, durante a qual 14 novos diáconos de Roma foram ordenados sacerdotes.

Refletindo sobre o trecho do Evangelho do domingo, o Papa se referiu ainda à profissão de fé de Pedro e dos outros discípulos de seguir Cristo na cruz. Aos fiéis, recordou que para “ser discípulo é necessário para apropriar-se do poder da sua Cruz”.

“Tomar a cruz significa – explica o Santo Padre – empenhar-se para vencer o pecado, que atrapalha o caminho até Deus, acolher diariamente a vontade do Senhor, aumentar a fé sobretudo diante dos problemas, das dificuldades, do sofrimento”. Nesse sentido, o Papa destacou os cristãos corajosos e dedicados que “assumem todo dia a sua cruz, seja aquela das provações cotidianas, seja aquela procurada pela barbárie humana”.

Sobre o conflito étnico no sul do Quirguistão, o Papa exprimiu a sua “proximidade comovida” e disse garantir a população local na sua oração. Às comunidades étnicas do país, Bento XVI pediu que “renunciem a qualquer provocação ou violência” e, à comunidade internacional, que leve ajuda humanitária para as populações atingidas. O conflito no país começou entre 10 e 11 de junho. Calcula-se que tenha morrido cerca de duas mil pessoas, cerca de 300 mil teriam fugido para o Uzbequistão, e outras 700 mil deixaram as suas casas para procurar refúgio em outras partes do país.

Bento XVI também recordou a celebração do Dia Mundial do Refugiado, ontem, pela ONU. “Os refugiados desejam encontrar acolhida e serem reconhecidos nas suas dignidades e nos seus direitos fundamentais; ao mesmo tempo, pretendem oferecer a sua contribuição à sociedade que os acolhe”, observa o pontífice, convidando para uma justa reciprocidade que “seja respondida de forma adequada a tal expectativa”.

 

 

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