Prefeito do Tribunal da Assinatura Apostólica explica porque não pode haver coroinhas mulheres nas missas em latim
Dom Raymond falou ainda sobre a proibição para que leigos distribuam a comunhão. |
Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 12-08-2010, Gaudium Press) O prefeito do Tribunal da Assinatura Apostólica, Dom Raymond Leo Burke, falou hoje à edição alemã do jornal vaticano L’Osservatore Romano sobre a presença de coroinhas mulheres nas missas de rito em latim. O assunto veio à tona à luz da tradicional peregrinação de coroinhas de toda a Europa a Roma, realizada na semana passada.
Na mesma entrevista, Dom Raymond abordou também a proibição a que leigos distribuam a comunhão na liturgia de Pio V, revitalizada por Bento XVI com o motu proprio “Summorum Pontificum” de 2007.
Segundo o religioso, os princípios são dois. O primeiro é a obrigação de “respeitar atentamente” as normas litúrgicas em vigor em 1962. O segundo, por sua vez, é que a mesma disciplina deve ser aplicada ao rito romano “somente se tal disciplina toca um direito dos crentes, deriva diretamente do sacramento do batismo e serve à salvação de suas almas”.
Assim, conforme explica o prefeito “não pertencem aos direitos fundamentais do batizado nem o serviço ao altar feito por pessoas do sexo feminino nem o uso de leigos para as leituras ou para a distribuição extraordinária da comunhão”. As novas normas como aquelas das coroinhas são aplicadas somente nas missas pós-conciliares.
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