A comunhão cristã está aberta para dialogar com os outros, destaca o Santo Padre na conclusão do Sínodo

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 25-10-2010, Gaudium Press) O dia de sábado, último de trabalho dos padres sinodais no Sínodo sobre o Oriente Médio, foi concentrado na votação da Lista final das proposições, que serão a base para a futura exortação pós-sinodal. Durante almoço na Sala Paulo VI que concluiu a 14ª congregação geral, o Santo Padre falou sobre a comunhão cristã, que “é aberta e dialogal”.

A “verdadeira catolicidade” é “rica de diversidade”, de “possibilidades e de culturas diversas”, observou o Papa aos presentes. Na diversidade “cresce a polifonia de uma única fé” e de “uma verdadeira comunhão dos corações”, continuou, ressaltando que a comunhão é “também em si testemunho” que concerne ao viver e agir na verdade. Na verdade, que “não fecha, não coloca fronteiras, mas abre” para o diálogo “franco e aberto” com os muçulmanos e os judeus. “Queremos continuar neste caminho com força, ternura e humildade e com a coragem da verdade que é amor e que no amor se abre”, concluiu Bento XVI.

O Papa lembrou que foi uma tradição criada por João Paulo II concluir os Sínodos com um almoço, reservado somente ao Santo Padre, aos padres sinodais e a outros membros que trabalharam na assembleia.