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Espanha e Europa devem salvaguardar os valores morais, espirituais e religiosos, disse o Papa ao chegar a Espanha

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 08-11-2010, Gaudium Press) Um “peregrino” compostelano e um “mensageiro e testemunha do Evangelho”. Assim definiu-se Bento XVI logo após desembarcar na Espanha, sábado pela manhã, em seu primeiro discurso em solo espanhol. Um pouco antes do previsto, às 11h30, o voo AZ A320 da Alitalia com o Santo Padre a bordo chegou ao aeroporto internacional de Lavacolla de Santiago de Compostela, que estava envolto por uma forte neblina. Teve assim início a 18ª viagem internacional de Bento XVI.

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Papa Bento XVI foi recebido no aeroporto pelos príncipes das Astúrias, Felipe de Espanha e a consorte Letícia

O pontífice foi recebido no aeroporto pelos príncipes das Astúrias, Felipe de Espanha e a consorte Letícia; pelo arcebispo de Santiago de Compostela, Dom Julián Barrio bairro; e também pelas autoridades políticas do Governo Central, da autonomia da Galícia e do município de Santiago, pelos cardeais espanhóis e pelo Comitê Executivo da Conferência Episcopal Espanhola. A cerimônia de boas vindas aconteceu próximo ao novo Terminal Sul do aeroporto.

“No mais profundo de seu ser, o homem está sempre em caminho, está a procura da verdade. É a Igreja que o acompanha”, afirmou o pontífice ao iniciar o seu discurso no aeroporto. Bento XVI pediu que tanto a Espanha quanto a Europa não se esqueçam da “verdade autêntica e da liberdade do homem”.

O caminho de milhares de centenas de peregrinos ao longo dos séculos que foram a Santiago de Compostela criaram, através da cultura, da oração, da misericórdia e da conversão, “uma fisionomia espiritual” da Espanha e da Europa, explicou o Papa. Assim, com esta viagem, Bento XVI retorna aos temas sobre a salvaguarda do “rico patrimônio de valores humanos e espirituais” e o não-esquecimento das raízes cristãs que construíram a cultura europeia.

A Espanha e a Europa devem projetar seu futuro “a partir da verdade autêntica do homem, da liberdade que respeita esta verdade e não a fere nunca, e da justiça para todos, iniciando pelos mais pobres e abandonados”. Além disso, continuou Bento XVI, Espanha e Europa “devem responder às necessidades não somente materiais, mas principalmente morais, espirituais e religiosas, e às exigências autênticas do único homem que lhes permitem crescer em modo eficaz, íntegro e fecundo”.

O Santo Padre concluiu seu discurso com uma breve saudação em galego, língua local.

 

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