“A voz da Igreja deve estar presente em cada aspecto da vida” disse o Papa a bispos filipinos
Santo Padre agradeceu os bispos presentes pelo esforço da Igreja nas Filipinas de abolir a pena de morte |
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 29-11-2010, Gaudium Press) A voz da Igreja deve estar presente nos aspectos políticos, sociais, econômicos e comunicacionais das vidas dos fiéis, disse o Papa aos bispos filipinos recebidos hoje no Palácio Apostólico em visita “Ad Limina”. Em grupos diferentes, os prelados do país que mais possui fiéis na Ásia (79 milhões, 80% da população) realizam em Roma de 25 de novembro até fevereiro do ano que vem a sua Ad Limina.
Os bispos, como “professores principais da Igreja”, têm um papel de ensinamento e possuem o direito de pregar o Evangelho na sua sociedade. Foi o que afirmou Bento XVI, observando aos bispos filipinos que “a Igreja deve sempre procurar encontrar sua própria voz” ao expressar a moralidade e a espiritualidade. Tanto os políticos quanto a Igreja estão a serviço da sociedade, mas o papel da Igreja é mais de “construir uma ordem social justa e caridosa”, afirmou o Papa. Essa missão não é limitada à oração e ao ensino de sua doutrina social, mas se dá também no seu direito de passar julgamentos morais.
“Eu saúdo a Igreja das Filipinas por procurar fazer sua parte no apoio da vida humana da concepção até a morte natural, e em defesa da integridade do casamento e da família”, declarou Bento XVI. O Santo Padre agradeceu os bispos presentes pelo esforço da Igreja Católica nas Filipinas de abolir a pena de morte.
Também na mídia de massa é necessária uma voz “unificada e positiva” da Igreja que “transmita uma visão plena de esperança da fé e da virtude”. Essa é uma tarefa para os prelados e os leigos das Filipinas de propor a mensagem cristã “de uma maneira convincente e atrativa”, lembrou o Papa.
Bento XVI pediu ainda aos bispos que continuem seu serviço aos mais pobres e mais fracos na sociedade, que luta por emprego, educação adequada e serviços básicos, além da necessidade de contribuírem na luta contra a corrupção. O crescimento de uma economia justa e sustentável requer “uma aplicação limpa e consistente da lei”, disse o pontífice.
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