Bento XVI destaca fé de Manuela Camagni em mensagem lida no funeral da religiosa

Mons. Georg Gänswein representou o Papa na cerimônia funerária de Manuela Camagni

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 30-11-2010, Gaudium Press) Ontem à tarde, em San Pietro in Bagno, foi realziado o funeral de Manuela Camagni, tragicamente morta no dia 24 de novembro, uma das quatro “Memores Domini” que cuidam do apartamento papal. O Santo Padre foi representado na cerimônia pelo seu secretário particular, Mons. Georg Gänswein, que leu uma mensagem escrita pelo Papa especialmente para a ocasião.

Nela, Bento XVI agradece pelo serviço discreto e precioso de Manuela nos últimos cinco anos, em uma dimensão familiar.

“Quero agradecer ao Senhor pelo dom da vida de Manuela, pela sua fé, pela sua generosa resposta à vocação”, escreve o pontífice, em um tom muito pessoal. Manuela desenvolveu seu trabalho desde maio de 2005, início do pontificado de Bento XVI. “Era contente e participava com alegria dos momentos de família”, se lê na mensagem.

Sua trágica morte foi “uma grande dor”, que “só a fé pode consolar”, fé que era muito importante para a própria Manuela, destacou o Papa.

Bento XVI se referiu também ao nome da comunidade, as “Memores Domini” (que recordam o Senhor). “Encontro um sentido de paz” e “uma relação profunda que é mais forte do que a morte”, disse o Papa. “Me traz paz pensar que Manuela é uma “Memor Domini”, uma pessoa que vive na memória do Senhor”, afirmou.

No funeral na terra natal de Manuela estiveram presentes, vindas do Vaticano, também as três “Memores Domini”, suas colaboradoras há cinco anos: Loredana, Cristina e Carmela; o médico pessoal do Papa, Patrizio Polisca; e o capelão da Guarda Suíça Pontifícia, Mons. Alain Guy De Raemy.