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“Deus conhece os nossos desejos mais puros e profundos”, disse o Papa na audiência geral

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 01-12-2010, Gaudium Press) Hoje pela manhã, na Sala Paulo VI, o Santo Padre dedicou a catequese de sua audiência geral sobre teólogas e grandes religiosas da Igreja a uma mística inglesa, Juliana de Norwich, famosa pelo livro “Revelações do Amor Divino”.

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Ao final da audiência, Papa fez apelo à situação difícil da Igreja Católica na China

Recordando sua recente viagem à Inglaterra, o Santo Padre dedicou a catequese da série sobre as grandes teólogas à mística inglesa, destacando que sua obra sobre o amor divino “contém uma mensagem de otimismo fundamentado na certeza de sermos amados por Deus e de sermos protegidos pela sua Providência”. Deus nos pede para responder a este amor com fé. As suas promessas são “sempre maiores do que nossas expectativas” e Ele conhece “os desejos mais puros e profundos do nosso coração”, afirma Bento XVI.

“Viver em companhia de Deus” dá a graça de “um grande senso de compaixão pelas penas e fraquezas dos outros”, dá a sabedoria que o mundo do qual nos afastamos não possui, explica o pontífice, para quem “Deus é amor” e a total dedicação a este amor traz paz, alegria e capacidade de difundi-lo a nossa volta.

“Da infinidade de coisas – tantas vezes duras – da vida, aprendei a elevar o coração até a o Pai do Céu, repousando no seio da sua infinita bondade, e vereis que as dores e as lições da vida vos farão menos mal., disse o Papa já na síntese de sua catequese, em português.

Ao final de sua catequese, o Papa fez um apelo à situação “particularmente difícil” da Igreja Católica da China, depois das ordenações ilegais de José Guo Jincai em Changen, no sábado, 20 de novembro. O Papa confiou à Beata Virgem Maria Auxílio dos Cristãos os bispos chineses “para que testemunhem a sua fé com coragem” e todos os católicos chineses para que possam “realizar uma autêntica existência cristã em comunhão com a Igreja universal” e na harmonia e no bem comum de todo o povo.

No final da audiência geral, Bento XVI na Sala Paulo VI, recebeu os feridos do ataque à Catedral sirio-católica de Bagdá realizado no dia 31 de outubro. Alguns iraquianos foram levados à Roma para serem curados no policlínico Gemelli.

 

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