Exposição com mais de 130 presépios é inaugurada no Vaticano
A cerimônia de inauguração foi presidida pelo pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização e responsável pela organização do Jubileu, Dom Rino Fisichella.
Cidade do Vaticano (09/12/2025 10:16, Gaudium Press) Na tarde da última segunda-feira, 8 de dezembro, foi inaugurada na Colunata de Bernini a exposição internacional “100 Presépios no Vaticano”. A cerimônia foi presidida pelo pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização e responsável pela organização do Jubileu, Dom Rino Fisichella e contou com a presença de Embaixadas junto à Santa Sé representando seus respectivos países.
Presépios produzidos por artistas de 32 países
A mostra, que ficará aberta até às 19h do dia 8 de janeiro de 2026, foi instalada ao lado esquerdo da Praça São Pedro. Em sua oitava edição, o evento reúne 132 presépios provenientes de 32 países, dentre eles estão: Brasil, Coreia, Croácia, Eritreia, Eslováquia, Eslovênia, Estados Unidos, Filipinas, França, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Paraguai, Peru, Polônia, Romênia, Suíça, Taiwan e Venezuela.
Dentre os materiais utilizados para a produção destes presépios estão papel japonês, seda, resina, poliestireno, lã, fibra de coco, banana e vidro. Há um feito em um tambor de curtume, vários presépios mecânicos, um presépio tradicional mexicano em grande escala, um presépio de grande dimensão retratando uma Roma “desaparecida” e uma reprodução da parte frontal de um ônibus da Atac.
Brasil representado pelo Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor
O Brasil marca sua presença na exposição com um presépio desenvolvido pelas mãos da artesã Tia Eva, feito com fibras de taboa, bananeira, palha de milho e até de coco da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. A obra foi levada para o Vaticano pelo Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, que pela segunda vez encontra um espaço para um presépio brasileiro nesta exposição internacional.
“É a coroação de uma vida inteira dedicada a transformar fibras simples em algo que toca as pessoas. Ver um material tão humilde chegar tão longe mostra que o ‘simples e divino’, como sempre digo, podem alcançar lugares que meus olhos aqui no Brasil talvez jamais alcançassem”, expressou a artista, afirmando estar feliz por ver um trabalho executado com “a terra, com a natureza” e com a tradição de seu lugar, ser levado para o Vaticano. (EPC)









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