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Serviço de inteligência da França confirma que o Cristianismo é alvo do terrorismo islâmico

Um relatório recente da Direção-Geral de Segurança Interna (DGSI) da França destaca que o ódio aos ‘cruzados’ ocupa o centro da propaganda e dos atentados jihadistas.

Foto: unsplash

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Redação (03/12/2025 10:49, Gaudium Press) No recente relatório da Direção-Geral de Segurança Interna (DGSI), o principal serviço de inteligência da França, afirma-se que os cristãos continuam sendo alvos prioritários do terrorismo islâmico no país.

A nota, divulgada pelo jornal Le Figaro, revela que, nos círculos jihadistas, os cristãos são chamados de “cruzados” e que existe uma estratégia explícita e amplamente difundida para atacá-los. Os terroristas incitam seus seguidores a atacar igrejas, sacerdotes, fiéis e, de forma mais ampla, todos os símbolos do cristianismo.

Entre os atentados que ilustram essa doutrina de ódio estão:

O assassinato do padre Jacques Hamel, em julho de 2016, degolado por dois jihadistas dentro de sua igreja em Saint-Étienne-du-Rouvray;

O ataque ao mercado de Natal de Estrasburgo, em dezembro de 2018, que deixou 5 mortos e 11 feridos;

O assassinato de três pessoas na basílica Notre-Dame de Nice, em outubro de 2020;

E, mais recentemente, o homicídio brutal de Ashur Sarnaya, um iraquiano de 45 anos convertido do islamismo ao cristianismo. Refugiado na França e cadeirante, ele foi esfaqueado até a morte em sua própria casa, em setembro de 2025, enquanto realizava uma transmissão ao vivo em suas redes sociais.

A DGSI sublinha que o “alvo cristão”, o “objetivo cristão”, continua sendo o ponto central da ideologia terrorista jihadista.

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