Papa nomeia Dom Joaquim Mol bispo da Diocese de Santos
Na Diocese de Santos (SP), assume o governo pastoral Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães em substituição a Dom Tarcísio Scaramussa, que completou 75 anos em setembro e apresentou sua renúncia. Nomeado bispo coadjutor desta diocese em fevereiro deste ano, Dom Joaquim era, até então, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte (MG).
Redação (05/11/2025 10:00, Gaudium Press) Nesta quarta-feira, 5 de novembro, o Papa Leão XIV aceitou o pedido de renúncia apresentado por Dom Tarcísio Scaramussa ao governo pastoral da Diocese de Santos (SP), e nomeou como novo bispo diocesano Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, até então bispo coadjutor da mesma diocese.
Nascido em Ponte Nova (MG), em 6 de janeiro de 1960, foi ordenado diácono em 1987 e presbítero em 16 de julho de 1988. Licenciado em Filosofia e Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), onde exerceu o cargo de reitor de 2007 a 2022, possui também graduação em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), em Belo Horizonte. Atuou como professor em diversos centros de estudos e faculdades da capital mineira, nas áreas de teologia, pastoral, comunicação e humanismo, sendo reconhecido como um dos principais pensadores do episcopado brasileiro.
Nomeado bispo auxiliar de Belo Horizonte em 11 de fevereiro de 2006, recebeu a ordenação episcopal em 25 de março do mesmo ano. Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), presidiu a Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação (2011-2015) e a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação (2015-2023). Foi presidente do Grupo de Trabalho pela Reforma Política no Brasil (2008-2015) e do Conselho Superior da Associação Nacional de Educação Católica (ANEC Brasil), de 2011 a 2019.
Foi membro do Pontifício Conselho para a Cultura do Vaticano (2015-2022), integra atualmente o Observatório da Comunicação Religiosa no Brasil e o Observatório Eclesiástico Brasil. Em 24 de fevereiro de 2025, foi promovido a Bispo Coadjutor de Santos.
Polêmica
Em janeiro de 2022, esteve envolvido em uma polêmica ao escrever em um post no Facebook que desejava para o ano novo, entre outras coisas, “a revitalização mais intensa da teologia da libertação e dos processos formativos do Povo de Deus nas comunidades; o fortalecimento dos movimentos sociais progressistas; e o descrédito dessa gente fundamentalista, evangélicos e católicos ultraconservadores e alucinados, sedentos de poder, de alta perversidade moral”.





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