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Rito de reparação realizado na Basílica do Vaticano

Ao tomar conhecimento da profanação, Leão XIV determinou, de maneira peremptória, a celebração imediata de um rito de reparação.

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Redação (14/10/2025 09:14, Gaudium Press) Na tarde de ontem, o Cardeal Mauro Gambetti, arcipreste da Basílica de São Pedro no Vaticano, presidiu uma solene cerimônia de reparação no altar principal da basílica, profanado na sexta-feira passada. O ato de sacrílego ocorreu quando um indivíduo, evadindo as medidas de segurança, ascendeu ao emblemático altar e urinou sobre ele, à vista atônita de centenas de fiéis e peregrinos.

O autor do ato, cuja nacionalidade permanece desconhecida, encontra-se detido pela Gendarmaria Vaticana. Trata-se do Altar da Confissão de São Pedro, situado sob o baldaquino projetado por Gian Lorenzo Bernini, onde, por norma litúrgica, apenas o Sumo Pontífice está autorizado a celebrar a Eucaristia. Considerado por muitos como o altar mais célebre do mundo, ele simboliza o coração da tradição apostólica.

De acordo com o jornal italiano Il Tempo, o Papa Leão XIV manifestou profunda comoção ao tomar conhecimento da profanação. O Pontífice quis se encontrar de forma privada com o Cardeal Gambetti, na qual expressou sua consternação de forma veemente — fontes internas próximas ao Vaticano descrevem o encontro como “tempestuoso”.

Leão XIV determinou, de maneira peremptória, a celebração imediata de um rito penitencial reparatório, conforme relatado pela imprensa.

Durante a cerimônia de ontem, o arcipreste aspergiu o altar com água benta e o incensou como símbolo de purificação. O ato foi concelebrado na presença dos membros do Capítulo da Basílica de São Pedro.

Este episódio representa o terceiro incidente de profanação na basílica nos últimos anos: em junho de 2023, um cidadão polonês despojou-se no mesmo altar principal, alegando protesto contra a guerra na Ucrânia; em fevereiro do corrente ano, outro indivíduo atacou o altar, danificando candelabros e outros elementos sagrados. Tais eventos suscitam preocupações quanto à preservação da sacralidade do santuário e à segurança dos espaços litúrgicos.

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