Decálogo da Associação Internacional de Exorcistas contra o Halloween
Por trás das brincadeiras e da aparente diversão na festividade do Halloween, oculta-se um intento obscuro, fundamentado em princípios neopagãos e satanistas, cujo propósito é iniciar e familiarizar as novas gerações com o mundo das trevas.
Foto: David Menidrey / Unplash
Redação (10/10/2025 10:14, Gaudium Press) O portal Religión en Libertad publicou uma resenha de um artigo recente da Associação Internacional de Exorcistas (AIE), intitulado “O que é realmente o Halloween? Como não cair na sua armadilha?”. O artigo oferece um “decálogo eficaz e meditado”, com caráter “educativo e pastoral”, visando desmascarar a realidade oculta por trás do fenômeno de massa conhecido como Halloween.
Segue o resumo elaborado sobre esse relevante tema:
1. Uma celebração de raízes pagãs
A AIE, em resposta a indagações sobre a verdadeira natureza do Halloween e os significados dissimulados em elementos como teias de aranha, abóboras e fantasias de esqueletos, afirma que essa festividade constitui, em essência, “a representação de uma celebração religiosa de origem pagã”.
De acordo com a AIE, o Halloween tem suas raízes no Samhain, uma festividade do mundo celta que incluía “diversos rituais mágicos e, muito provavelmente, sacrifícios de animais e humanos”, além de outras práticas rituais.
2º Santidade e luz diante da morte
A celebração do Samhain, longe de se perpetuar, perdeu força com a cristianização das Ilhas Britânicas, período em que passou a prevalecer a solenidade de Todos os Santos, caracterizada como uma festa de luz, alegria e esperança.
3. Retorno à magia, ao horror e à morte
A Associação Internacional de Exorcistas (AIE) esclarece que a reinterpretação do Halloween pela sociedade norte-americana transformou-o em uma celebração consumista, cada vez mais desprovida de seu conteúdo original de fé, associado à solenidade de Todos os Santos. Assim, o Halloween voltou a se vincular à magia, ao horror e à morte.
4. Conexão com o satanismo e a neobruxaria
O artigo destaca que o Halloween está atualmente associado a “realidades obscuras e sombrias”, como a bruxaria e o satanismo.
A AIE aponta, por exemplo, a “neobruxaria” contemporânea, como a Wicca, que considera o Samhain o início do novo ano da bruxaria. Para os satanistas, a noite de 31 de outubro a 1º de novembro, ou seja, o Halloween, é a principal celebração de seus rituais, marcando o início do “ano satânico”.
Regiões como a Flórida, conhecidas por sua tradição esotérica, também têm registrado tentativas de introduzir a magia em ambientes escolares.
5. Um meio de fortalecer o mal
A AIE revela uma realidade pouco conhecida: durante rituais em honra ao maligno, os adoradores do demônio oferecem as brincadeiras, diversões e energias de todos aqueles que, ao celebrar o Halloween, evocam, consciente ou inconscientemente, o mundo das trevas.
Segundo os exorcistas, esses grupos acreditam que tais práticas fortalecem o poder do diabo, tanto na sociedade quanto em si mesmos que o invocam, chegando até a oferecer ou sacrificar a vida de terceiros.
Aos que vivem em locais onde tais práticas não são comuns, a AIE sugere reunir-se com familiares, amigos ou o pároco local, utilizando fantasias para celebrar e honrar os santos, exemplos inspiradores de virtude.
6. Um perigo, mesmo sem intenções malignas
A AIE alerta que o Halloween representa um “verdadeiro perigo”, mesmo para aqueles que participam sem a intenção de celebrar a bruxaria ou o demônio. Essa participação, ainda que inconsciente, estabelece uma comunhão com essa corrente espiritual maligna, descrita como “escura e nociva”. Essa influência pode envolver os participantes em um “halo de escuridão”, tornando-os mais vulneráveis às ações ordinárias e extraordinárias do demônio, com sérias consequências para suas vidas, conforme constatado por exorcistas.
7. Uma porta de entrada para o ocultismo
A AIE adverte que até mesmo os preparativos para o Halloween, como o uso de materiais ou desenhos temáticos, podem constituir um “momento privilegiado” para que crianças entrem em contato com seitas ou grupos ocultistas disfarçados de associações culturais.
Alguns sites infantis, que promovem personagens e cenários de terror, contêm links diretos para portais de satanismo e magia negra, facilitando a exposição a tais influências.
A cultura da transgressão, do consumismo e da dissipação usa o Halloween como incentivo… os santos e os mortos são esquecidos.
8. Uma celebração de sangue, blasfêmia e sacrilégio
O Halloween está associado a uma simbologia ligada ao mundo do terror, à morte, ao oculto e ao demoníaco. A AIE destaca a ocorrência de inúmeros crimes relacionados a essa festividade, além da proliferação de atos de blasfêmia e sacrilégio contra a fé e os símbolos cristãos, bem como tragédias que frequentemente marcam essa data.
9. Reflexões dirigidas aos pais
A AIE propõe questionamentos aos pais e responsáveis, indagando se estão cientes de que a participação de seus filhos no Halloween pode envolvê-los em um “ritual de morte e horror”, aumentando a propensão a pesadelos e terrores noturnos, além de expô-los à bruxaria e a uma maior influência de espíritos malignos.
10. “Não caia na armadilha”
O artigo conclui com um apelo aos leitores para que não se deixem envolver pela “armadilha mortal do Halloween”. Em vez disso, exorta-os a celebrar a vida, a luz e a alegria da santidade, vivendo em comunhão com o Deus que os ama.
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