Itália: Pastora luterana “concelebra” missa na Santa Casa de Loreto?
Depois de Chapecó, Santa Catarina, um novo escândalo: na Basílica de Loreto, onde se encontra a Santa Casa, entre os concelebrantes, uma mulher vestida com alva e colarinho clerical.
Foto: Screenshot/ tribune chretienne
Redação (07/08/2025 09:38, Gaudium Press) Segundo relata o site La Nuova Bussola Quotidiana, na Basílica da Santa Casa de Loreto, em 28 de julho passado, os bispos da região de Marche, na Itália, concelebraram a Santa Missa para marcar o Jubileu dos jovens da sua região. Durante a procissão de entrada, atrás do diácono que carregava solenemente o Evangelho, seguido de três sacerdotes sem vestimentas litúrgicas, estavam representantes das igrejas orientais, provavelmente não católicas, ao lado de um sacerdote católico, e uma mulher vestindo uma alva e o colarinho clerical. Ela é provavelmente uma pastora luterana, cujo nome não se sabe.
Ela então tomou seu lugar no presbitério, novamente ao lado de um sacerdote, onde permaneceu durante toda a celebração eucarística presidida pelo arcebispo de Pesaro-Urbino-Urbania-Sant’Angelo in Vado, Dom Sandro Salvucci. Um fiel presente testemunhou que, durante a consagração, a “ministra” estendeu a mão em sinal de concelebração. Infelizmente, não se consegue confirmara isso no vídeo da celebração; no entanto, quando o bispo retomou a Oração Eucarística de imediato após a aclamação dos fiéis, ela pode ser vista estendendo a mão novamente, o que torna altamente provável que ela tenha feito o mesmo gesto durante as palavras da consagração.
A La Nuova Bussola Quotidiana acrescenta que essa senhora, cuja identidade não foi revelada, parece pertencer a uma confissão protestante, provavelmente luterana. Se for esse o caso, sua presença em uma função litúrgica constitui uma grave infração ao Direito Canônico, em particular ao cânone 908, que proíbe qualquer concelebração com ministros não católicos. De fato, as Igrejas resultantes da Reforma não possuem nem sacerdócio válido nem sucessão apostólica, e seus ministros não podem, portanto, ser reconhecidos como tendo um papel sacerdotal na celebração eucarística católica.
Em fevereiro deste ano, como relatado pela Gaudium Press, ocorreu um episódio muito semelhante durante a missa de posse de Dom Odelir José Magri, na diocese de Chapecó, Santa Catarina. Naquela ocasião, uma “ministra” anglicana entrou em procissão com os sacerdotes católicos, vestida com alva e estola sacerdotal, posicionando-se no presbitério e comungando no altar. Em Loreto, parece que se repetiu a cena, com exceção da comunhão.
Parece que agora os bispos pouco se importam com os delicta graviora contra o Sacramento da Eucaristia, assim como com a confusão que certos “gestos ecumênicos” podem gerar no povo de Deus.
Pode-se argumentar que os bispos não sabiam que a “ministra” estenderia a mão em sinal de concelebração; mas, então, por que aceitar que ela entre processionalmente, vestindo a alva branca, junto com os sacerdotes católicos e fique no presbitério ao lado deles? Nestas situações, a eventual presença de ministros não católicos na celebração da Eucaristia deve ser disposta de forma a não gerar qualquer possível confusão e a não constituir um indevido “impulso” para comungar, que continua a ser proibido devido à falta de uma comunhão plena efetiva.
Com informações La Nuova Bussola Quotidiana
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