Intenção de oração do Papa: “responder ao conflito com gestos de fraternidade”
Na vídeo-mensagem, intitulada ‘Pela convivência comum’, Leão XIV pede orações pelas sociedades nas quais “a convivência parece mais difícil”.
Cidade do Vaticano (29/07/2025 11:53, Gaudium Press) A Santa Sé divulgou nesta terça-feira, 29, a intenção de oração do Papa Leão XIV para o mês de agosto. Na vídeo-mensagem, intitulada ‘Pela convivência comum’, o Santo Padre pede para que se reze a fim de que “as sociedades em que a convivência parece mais difícil não sucumbam à tentação do confronto por razões étnicas, políticas, religiosas ou ideológicas”.
Vivemos tempos de medo e divisão: necessitamos da paz de Cristo
As imagens que acompanham o vídeo, produzido pela Rede Mundial de Oração do Papa com a colaboração da Fundação Jesuíta de Comunicação, apresentam uma série de divisões presentes no mundo atual: guerras, conflitos e violências que causam destruição, obrigam as pessoas a fugir de sua própria terra e provocam solidões existenciais.
“Jesus, Senhor de nossa história, Companheiro fiel e presença viva, que nunca te cansas de sair ao nosso encontro, aqui estamos, necessitados de tua paz”, clamou o Pontífice, recordando ainda que “vivemos tempos de medo e divisão. Às vezes agimos como se estivéssemos sozinhos, levantando muros que nos afastam uns dos outros, esquecendo que somos irmãos e irmãs”.
Reconhecer em cada pessoa uma dignidade inviolável
Leão XIV reza pedindo ao Senhor para que nos “envia-nos teu Espírito (…), para que torne a acender em nós o desejo de comprender-nos, de escutar-nos, de conviver com respeito e compaixão. Dá-nos a coragem de buscar caminhos de diálogo, de responder ao conflito com gestos de fraternidade, de abrir-nos ao outro sem temer as diferenças”.
O Papa exorta ainda para que nos tornemos “construtores de pontes, capazes de superar fronteiras e ideologias, capazes de olhar o outro com os olhos do coração, reconhecendo em cada pessoa uma dignidade inviolável”. Por fim, o Pontífice suplica ao Senhor para que nos ajude “a ampliar espaços onde floresça a esperança e onde a diversidade não seja uma ameaça, mas uma riqueza que nos humaniza”. (EPC)
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