Ordem de Malta homenageia Papa com escultura de leão em bronze
Caminhando com o focinho voltado para baixo e a cauda ligeiramente curvada para cima, o leão de bronze demonstra interesse e abertura ao que o cerca.
Roma – Itália (03/07/2025 16:53, Gaudium Press) A Soberana Ordem Militar de Malta fez uma homenagem silenciosa e reverente ao Papa Prevost instalando nos jardins de sua Vila Magistral, no Aventino, uma majestosa escultura de leão feita em bronze.
Reflexão silenciosa sobre a continuidade de valores
A obra de Davide Rivalta, colocada no local pela Ordem e pela Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea de Roma, é vista como um silencioso diálogo entre arte, natureza e espiritualidade. Ela representa ainda um elo entre as raízes históricas de Roma e as interpretações contemporâneas de símbolos universais.
Esta escultura se insere dentro de um contexto de colaboração entre instituições culturais e religiosas, enriquecendo a imagem da cidade eterna com um símbolo de força e proteção discreta. A presença desta escultura convida a uma reflexão silenciosa sobre a continuidade de valores como proteção, força e espiritualidade.
Escultura visível através do ‘buraco da fechadura’
Além de homenagear o Romano Pontífice, a iniciativa tem por objetivo criar uma ponte entre as diferentes dimensões da experiência humana: a artística, a natural e a espiritual. Por este motivo, a obra foi instalada neste local tão carregado de significado histórico e religioso.
Visível através do ‘buraco da fechadura’ da Piazza dei Cavalieri di Malta, a escultura do leão se insere em um contexto que conecta a cidade de Roma à sua história espiritual. A escolha de um símbolo tão poderoso como o rei da floresta se traduz em uma mensagem de calma, força e contemplação, elementos que estão na base da missão da Ordem e na sua relação com a espiritualidade.
O leão fala sem rugir, comunicando uma segurança pacífica
Caminhando com o focinho voltado para baixo e a cauda ligeiramente curvada para cima, o leão de bronze demonstra interesse e abertura ao que o cerca, seguindo a linguagem corporal dos felinos. Ele comunica uma segurança pacífica, sem ser desenfreado e nem apresentando uma atitude agressiva.
“O leão fala sem rugir. É um convite a reconhecer o poder da calma, a proteção que se expressa sem a necessidade de palavras e a espiritualidade que se manifesta na contemplação”, disse Frei John T. Dunlap, Grão-Mestre da Ordem Soberana de Malta. (EPC)
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