Relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus peregrinam pelo Líbano
Esta é a segunda vez que estas relíquias visitam o país, a primeira ocorreu no ano de 2001.
Beirute – Líbano (10/07/2025 13:26, Gaudium Press) As relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus estão peregrinando por cidades e vilarejos cristãos do Líbano em uma missão de paz em uma região devastada pela guerra. O Padre Olivier Ruffray, ex-reitor do Santuário de Lisieux, está acompanhando a ilustre visitante em seus deslocamentos pelo país dos Cedros.
Por ocasião da passagem das relíquias pela Igreja de Notre-Dame em Jounieh, uma jovem que participou desse piedoso momento comentou à AsiaNews que “Santa Teresa está sendo acolhida como uma celebridade. Eu mesma senti como se ela estivesse viva, como se estivesse lá pessoalmente”.
Fiéis estão sendo preparados para visita às relíquias
“Uma catequese deve acompanhar a visita às relíquias, para que elas encorajam os fiéis a empreender o mesmo caminho de santidade”, assegurou o Padre Ramzi Jreige, visitador da Província Oriental dos Padres Lazaristas (a Congregação da Missão, fundada por São Vicente de Paulo).
O sacerdote acrescenta que a visita às relíquias não é como aquela que se “faz a um museu” e o gesto de tocar o vidro protetor em que elas são preservadas “não deve ser puramente mecânico e fruto de superstição”. Por este motivo, “é necessário criar as condições para um encontro pessoal com Cristo”.
Segunda visita das relíquias de Santa Teresinha ao país
Para o Núncio apostólico no Líbano, Dom Paolo Borgia, esta “é uma boa iniciativa. Mas trata-se de semear. O importante é tomar Teresa de Lisieux como modelo. Não há nada de extraordinário em sua vida. Sua grandeza está no amor de Deus, segundo as palavras de Nosso Senhor: se o grão de trigo não morre, fica só. Se morre, dá muito fruto”.
As relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus estão sendo acolhidas de forma intensa e impressionante (com pétalas de rosa, punhados de arroz, tufos de incenso, hinos e sinos). Comentando sobre essa reação dos fiéis locais, o embaixador da Santa Sé explicou que não se espanta, pois esta “é a alegria de receber, o senso da hospitalidade oriental”. Esta é a segunda vez que estas relíquias visitam o país, a primeira ocorreu no ano de 2001. (EPC)
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