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7ª Congregação Geral: cardeais analisaram a situação financeira da Santa Sé

Em sua sétima reunião desde a morte do Papa Francisco, nesta quarta-feira, 30 de abril, 180 cardeais estiveram presentes na Sala do Sínodo para analisar a situação econômica da Santa Sé. A questão da polarização da Igreja também foi tratada, com a participação dos 124 cardeais eleitores e daqueles com mais de 80 anos.

Foto: Vatican news/ Vatican media

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Redação (30/04/2025 09:26, Gaudium Press) A Santa Sé divulgou um comunicado, nesta quarta-feira (30/04), informando que “Colégio Cardinalício, reunido em Roma e empenhado nas Congregações Gerais que preparam o Conclave, deseja dirigir ao Povo de Deus o convite a viver este momento eclesial como um acontecimento de graça e discernimento espiritual, na escuta da Vontade de Deus”.

Das 9h às 12h30, 180 cardeais de todo o mundo se reuniram na Sala do Sínodo do Vaticano nesta quarta-feira, 30 de abril, uma semana antes do início do conclave para eleger o sucessor do Papa Francisco. A primeira parte dos debates foi dedicada à “situação econômica e financeira da Santa Sé”, com várias intervenções.

O cardeal alemão Reinhard Marx, coordenador do Conselho para a Economia desde 2014, apresentou “os desafios, os problemas e as propostas a partir de uma perspectiva de sustentabilidade, com o objetivo de que as estruturas econômicas continuem a apoiar as reformas do papado”. O Presidente do Conselho de Supervisão do Instituto para as Obras de Religião (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano, Cardeal Christoph Schönborn, expressou preocupação com a instituição que é considerada sólida, mas não gera renda suficiente para cobrir os altos custos salariais e os fundos de pensão dos quase 5.000 funcionários do Vaticano.

Já o Cardeal Fernando Vérgez, ex-presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano (até o dia 1º de março de 2025), analisou o trabalho de reestruturação do Governatorato. Sua sucessora, Irmã Raffaela Petrini, nomeada pelo Papa Francisco na mesma época, não participou das deliberações dos cardeais.

Por fim, o Cardeal polonês Konrad Krajewski tratou sobre as atividades do Dicastério para o Serviço da Caridade.

Na segunda parte da Congregação Geral, 14 cardeais falaram sobre vários tópicos, incluindo a eclesiologia do povo de Deus e a ferida causada pela polarização dentro da Igreja e pela divisão na sociedade, a sinodalidade e a colegialidade episcopal como forma de superar a polarização e as vocações para o sacerdócio e para vida religiosa.

Foram feitas várias referências aos textos conciliares Lumen Gentium e Gaudium et Spes, e a evangelização foi abordada, com foco especial na coerência entre o que se vive e o que se anuncia.

A Congregação Geral foi concluída ao meio-dia com a oração do Regina Coeli.

Com informações Vatican news

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