Como foram as últimas horas do Papa Francisco?
O Santo Padre agradeceu ao seu assistente pessoal de saúde e teve uma morte discreta, quase repentina, sem longas esperas e sem muito alarde.
Cidade do Vaticano (23/04/2025 12:51, Gaudium Press) Entre as últimas palavras do Papa Francisco se destaca o agradecimento ao seu enfermeiro particular, Massimiliano Strappetti, que em 2022 foi nomeado pelo Pontífice como seu assistente pessoal de saúde e permaneceu ao seu lado nos 38 dias de internação no Hospital Gemelli e durante sua convalescença na Casa Santa Marta.
“Obrigado por me trazer de volta à Praça”
Strappetti também esteve com o Santo Padre no Domingo de Páscoa, durante a bênção Urbi et Orbi. No dia anterior, eles foram à Basílica de São Pedro para rever o percurso que seria feito no dia seguinte, quando Francisco apareceria no balcão central da Basílica de São Pedro.
Na manhã de domingo, diante de mais de 50 mil fiéis, o Papa fez uma última e significativa surpresa, indo à Praça de São Pedro para um giro de papamóvel. Não sem antes perguntar a Strappetti: “Você acha que eu consigo?”. O médico o tranquilizou e Francisco fez seu último trajeto vivo pela Praça. No final, o Pontífice agradeceu seu assistente pessoal de saúde: “Obrigado por me trazer de volta à Praça”.
Uma morte discreta
Durante a tarde, Francisco descansou e jantou tranquilamente. Por volta das 5h30 da manhã, surgiram os primeiros sinais de indisposição, com a ação imediata de quem o acompanhava. Mais de uma hora depois, depois de ter acenado a Strappetti, deitado na cama de seu apartamento no segundo andar da Casa Santa Marta, o Pontífice entrou em coma.
Segundo as pessoas que presenciaram esses últimos momentos, o Papa não sofreu, foi uma morte discreta, quase repentina, sem longas esperas e sem muito alarde. Uma morte que ocorreu um dia depois da Páscoa, um dia depois de ter abençoado a cidade de Roma e o mundo, um dia depois de ter novamente, após muito tempo, abraçado o povo. (EPC)
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