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EUA: mais de 400 sacerdotes serão ordenados neste ano

Esta pesquisa oferece uma visão alentadora das novas vocações sacerdotais nos Estados Unidos, destacando a importância do acompanhamento, da vida paroquial e da formação familiar no caminho para o ministério ordenado.

Foto: Arquivo

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Redação (23/04/2025 11:35, Gaudium Press) Mais de 400 homens receberão o Sacramento da Ordem neste ano, nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa nacional divulgada pelo Center for Applied Research in the Apostolate (CARA).

O relatório, referente a 2025, foi preparado em colaboração com o Comitê do Clero, Vida Consagrada e Vocações da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB). Entre 10 de janeiro e 20 de março, 309 dos 405 seminaristas que serão ordenados responderam à pesquisa.

Mais de 80% dos futuros sacerdotes serão ordenados em uma diocese ou eparquia e, em média, viverão 17 anos nessa jurisdição antes de ingressar no seminário.

Quanto ao início do chamado vocacional, o estudo indica que, em média, eles começaram a considerar o sacerdócio aos 16 anos, embora 35% tenham dito que sentiram o chamado desde a escola primária, entre 6 e 13 anos. A idade média daqueles que serão ordenados este ano será de 34 anos.

A pesquisa destaca o papel fundamental da família e da formação inicial na jornada vocacional. A maioria dos ordenandos indicou que foi criada por ambos os pais biológicos e que esses pais eram católicos durante sua infância. Noventa e cinco por cento disseram que cresceram com seus pais durante as etapas mais formativas de sua infância.

92% foram batizados na Igreja Católica quando crianças. Entre aqueles que entraram na Igreja mais tarde, a idade média de conversão foi de 22 anos.

Em termos de vida paroquial antes do seminário, 50% participavam em grupos de jovens da paróquia, 35% na pastoral universitária e 23% pertenciam aos Cavaleiros de Colombo ou aos Cavaleiros de São Pedro Claver. Observa-se também que 21% eram membros dos escoteiros.

A grande maioria (73%) serviu como coroinha. Além disso, 46% foram leitores, 34% ministros extraordinários da Sagrada Comunhão e 32% deram catequese.

Um dado relevante é que muitos seminaristas foram incentivados a considerar o sacerdócio por alguém próximo a eles. 31% têm ou tiveram um membro da família que é sacerdote ou religioso que influenciou seu discernimento. No entanto, 43% também relataram ter recebido algum desestímulo ao considerar o ingresso no seminário, principalmente por parte de amigos ou familiares.

No âmbito espiritual, a adoração eucarística foi a forma mais frequente de oração entre os entrevistados antes de entrar no seminário, com 78% participando regularmente. A recitação do terço, o estudo da Bíblia e a prática da lectio divina também tiveram destaque.

A educação também desempenhou um papel importante. Entre 36% e 46% frequentaram escolas católicas durante a educação básica e/ou universitária. Mais de 15% foram educados em casa em algum momento de suas vidas. 58% participaram de programas de educação religiosa paroquial por um período de seis anos.

Antes de entrar no seminário, muitos dos ordenandos já tinham formação acadêmica e experiência de trabalho. 63% concluíram estudos de graduação ou pós-graduação. Os cursos mais comuns foram Filosofia, Engenharia, Administração, Ciências e Matemática.

66% relataram ter trabalhado em tempo integral antes de iniciar a formação sacerdotal, incluindo 6% que serviram nas Forças Armadas dos EUA.

Aproximadamente um quarto dos entrevistados nasceu fora do país. Desses 26%, a maioria é do México, Vietnã e Filipinas.

Esse estudo anual do CARA oferece uma visão alentadora das novas vocações sacerdotais nos Estados Unidos, destacando a importância do acompanhamento, da vida paroquial e da formação familiar no caminho para o ministério ordenado.

Com informações Infocatolica

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