Papa Francisco faz visita surpresa na Basílica de São Pedro
O Pontífice fez uma breve aparição pública para rezar diante do túmulo de São Pio X, com quem sempre demonstrou forte ligação.
Cidade do Vaticano (10/04/2025 13:33, Gaudium Press) Na tarde desta quinta-feira, 10 de abril, por volta das 13h (horário local) o Papa Francisco deixou a Casa Santa Marta por alguns minutos, em uma saída não programada, para visitar a Basílica de São Pedro. O Pontífice foi até o túmulo do Papa São Pio X, com quem sempre demonstrou forte ligação, e ali rezou por dez minutos.
Muita emoção ao redor do Pontífice
Apesar de sua aparição ter sido rápida e sem alarde, cerca de cem peregrinos, que visitavam a Basílica vaticana por ocasião do Jubileu da Esperança, se aproximaram para saudar o Santo Padre. Francisco recebeu cada um dos grupos de fiéis, famílias e até crianças, abençoando e cumprimentando cada um. Algumas restauradoras que realizavam seus trabalhos internos no local também puderam apertar a mão do Papa.
Por volta das 12h50, Monsenhor Valerio Di Palma, Cônego da Basílica de São Pedro, estava na sacristia, saindo dez minutos depois, atraído pelo alvoroço. Foi quando viu a cadeira de rodas com o Papa Francisco sendo empurrada por Massimiliano Strappetti, seu assistente de saúde pessoal. Ao redor, os guardas tentavam manter a ordem. “Muita emoção, minha visão ficou turva pelas lágrimas e não consegui nem tirar uma foto”, relatou.
Francisco não disse nenhuma palavra
Durante este curto período de tempo que esteve na Basílica de São Pedro, o Papa passou pela Porta da Oração, foi até o Altar da Cátedra e, por fim, ao túmulo de São Pio X para rezar. O Pontífice cumprimentou os fiéis, na medida do possível, sem dizer nenhuma palavra, mas com muitos gestos de carinho e proximidade. “Todos correram ao saber que o Papa tinha vindo de surpresa”, afirmou Monsenhor Di Palma.
Os fiéis que ali estavam se comoveram ao ver Francisco com uma manta sobre as pernas, contra o frio, e as cânulas nasais para receber oxigênio. Segundo Monsenhor Di Palma, todos choravam, porém essas lágrimas eram “sinal de que ele está se recuperando, que sim, está sofrendo, mas está próximo. O que mais me tocou foram os olhos: grandes, brilhantes. Um olhar penetrante e atento. Não disse nada: apenas cumprimentava e abençoava. Eu disse a ele: ‘Santidade, estamos ansiosos por tê-lo de volta aqui, novamente’. Ele sorriu”. (EPC)
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