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A “senhora das flores amarelas” que o Papa Francisco saudou

Embora tenha dito poucas palavras nos curtos dois minutos que passou na sacada do Hospital Gemelli, o Papa Francisco reconheceu Carmela Mancuso, uma senhora que carregava um buquê de flores amarelas, e saudou-a diante da multidão.

Foto: screenshot/ Vatican news

Foto: screenshot/ Vatican news

Redação (24/03/2025 15:26, Gaudium Press) O buquê de rosas amarelas que ela levou para o Papa, como já havia feito uma dúzia de vezes nesses 38 dias de hospitalização, quase caiu das mãos de Carmela, não fosse por um policial que o pegou. Foi grande demais a emoção de sentir o olhar de Francisco sobre ela da sacada do Hospital Gemelli, em sua primeira aparição desde o início da internação, e de ouvi-lo dizer – em voz baixa -: “Vejo aqui uma senhora com flores amarelas. Ela é uma boa pessoa.

Carmela ficou emocionada com o gesto de reconhecimento do Papa. “Não sei o que dizer. Obrigada, obrigada ao Senhor e ao Santo Padre. Não pensei que fosse tão vista”, Carmela Mancuso, 78 anos, conhecida por todos como “Carmelina”, uma ex-professora calabresa originária de Monterosso, mas que está em Roma há seis anos. Muito além das expectativas, ela comenta: “O Santo Padre deveria dar a bênção e, em vez disso, viu meu maço de rosas. Desejo a ele uma rápida recuperação e que volte como antes entre nós”.

Possivelmente, o Papa – que posteriormente levou o buquê à Santa Maria Maggiore para colocá-lo aos pés do ícone da Salus Populi Romani – já tivesse notado essa senhora baixa, de modos afáveis e cabelos grisalhos, em uma das muitas Audiências Gerais de quarta-feira. Ela costuma levar flores para essas audiências: “Para mim, são como uma terapia”, declarou à imprensa do Vaticano.

Desde que Francisco foi hospitalizado devido a uma pneumonia bilateral, Carmela saiu “pelo menos dez ou doze vezes” de sua casa para pegar o trem até a parada Gemelli. “Eu tinha alegria de levar flores ao Santo Padre”.

“Eu acenei assim… como fiz tantas vezes na audiência e ele, o Papa, toda vez que me via ali fazia um gesto (abre os braços). Tenho muitas fotos. Hoje eu estava na primeira fila e pensei ‘vamos ver se ainda funciona’. Ele me viu. Não acredito nisso”.

Com informações Vatican news

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