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Divulgadas as intenções de oração do Papa para o mês de março de 2025
A proposta do Santo Padre para este mês de março é que os fiéis rezem pelas famílias em crise, pois “não existem famílias perfeitas”.
Cidade do Vaticano (06/03/2025 12:10, Gaudium Press) Através de uma mensagem em vídeo, foi divulgada a intenção de oração do Papa Francisco para este mês de março, que será dedicado à rezar pelas famílias em crise. Segundo a Santa Sé, este tema é cada vez mais importante em nossa sociedade, pois atualmente, em muitas nações o número de separações e divórcios ultrapassa o de casamentos.
Não existem famílias perfeitas
“Todos sonhamos com uma família linda, perfeita. Mas não existem famílias perfeitas. Cada família tem os seus problemas e também as suas grandes alegrias” diz Francisco. As palavras do Pontífice são ilustradas por cenas da vida quotidiana que revelam momentos de crise familiar: portas batendo, gritos diante dos filhos, conflitos entre irmãos e discussões entre pais e filhos.
O Santo Padre destaca que “na família, cada pessoa é valiosa porque é diferente das outras, cada pessoa é única”, porém essas “diferenças também podem causar conflitos e feridas dolorosas”. É importante saber respeitar e valorizar cada um, com a certeza de que todos têm alguma contribuição a dar para a união da família.
O melhor remédio para as feridas provocadas pelos conflitos é o perdão
Em seguida, Francisco explica que quando os conflitos provocam feridas profundas, o melhor remédio é o perdão. “Perdoar significa dar uma nova oportunidade. Deus faz isto conosco o tempo todo. A paciência de Deus é infinita: Ele perdoa-nos, levanta-nos, faz-nos começar de novo. O perdão renova sempre a família, permite olhar para o futuro com esperança”.
“Mesmo quando não é possível o ‘final feliz’ que gostaríamos, a graça de Deus nos dá força para perdoar e traz paz, porque liberta da tristeza e, sobretudo, do ressentimento. Rezemos para que as famílias divididas encontrem no perdão a cura das suas feridas, redescobrindo, até nas suas diferenças, as riquezas de cada um”, conclui. (EPC)
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