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Confissão é uma porta santa para a alma

O Regente da Penitenciária Apostólica ressalta que a confissão é uma parte indispensável de uma peregrinação entendida como uma experiência de conversão. Na confissão, “reconhecemos nossos pecados e os apresentamos a Deus, pedindo seu perdão”.

Foto: Mateus Campos Felipe/ Unsplash

Foto: Mateus Campos Felipe/ Unsplash

Redação (31/12/2024 09:14, Gaudium Press) Em uma entrevista à Rádio Vaticano (Vatican News), Dom Krzysztof Józef Nykiel, Regente da Penitenciária Apostólica, fez algumas reflexões sobre o tempo de renovação espiritual, conversão e reconciliação oferecido pelo Jubileu. Ele ressalta que as Portas Santas abertas consecutivamente durante esses dias são um símbolo da porta da salvação aberta por Cristo.

Dom Nykiel explicou que “a indulgência é a manifestação concreta da misericórdia de Deus, que transcende os limites da justiça humana e os transforma. Ficamos convencidos de sua importância observando a vida dos santos. Olhando para esses exemplos e vivendo em comunhão com eles, a esperança do perdão para o próprio caminho de santidade é fortalecida e se torna uma certeza. A indulgência permite que o coração seja libertado do peso do pecado, de modo que a devida reparação possa ser feita com plena liberdade”.

Ele também recordou que “para obter a indulgência plenária durante o Jubileu de 2025, os fiéis devem cumprir algumas condições específicas, estabelecidas pela Igreja: confissão sacramental, comunhão eucarística, profissão de fé, oração segundo as intenções do Papa, uma ou mais obras de caridade, peregrinação a lugares santos, desapego interior do pecado, mesmo do pecado venial”.

Dom Nykiel observou que um elemento fundamental de todo ano jubilar é a peregrinação. “A peregrinação, de fato, lembra o caminho pessoal do crente nos passos do Redentor e expressa o significado de nossa existência humana. […] Peregrinação, partir, não significa simplesmente mudar de lugar físico, mas transformar a si mesmo”.

O Regente da Penitenciaria Apostólica frisou ainda que um ponto essencial da peregrinação, entendida como uma experiência de conversão, é a confissão. Nela “reconhecemos nossos pecados e os apresentamos ao Senhor pedindo perdão”. Dom Nykiel lembra que “o sacerdote é um ministro, ou seja, um servidor e, ao mesmo tempo, um administrador prudente da divina misericórdia. A ele é confiada a gravíssima responsabilidade de ‘remir ou reter os pecados’ (cf. Jo 20,23)”.

Atravessar uma Porta Santa “evoca a passagem do pecado para a graça, que todo cristão é chamado a fazer. Há apenas um acesso que abre a porta para a vida de comunhão com Deus: esse acesso é Jesus, o único e absoluto caminho de salvação”.

Com informações Vatican news

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