“O cristão deve irradiar esperança, ser semeador de esperança”, exorta Papa Francisco
Durante a audiência geral desta quarta-feira, o Santo Padre encerrou o ciclo de catequeses sobre o Espírito Santo e a Igreja.
Cidade do Vaticano (11/12/2024 09:53, Gaudium Press) Na manhã desta quarta-feira, 11 de dezembro, em sua audiência geral, o Papa Francisco encerrou a série de catequeses sobre o Espírito Santo e a Igreja. Esta última reflexão foi intitulada como: ‘O Espírito e a Esposa. O Espírito Santo guia o Povo de Deus ao encontro de Jesus, nossa esperança’.
Expectativa do regresso glorioso do Senhor
Tratando sobre a expectativa da vinda do Senhor, o Santo Padre afirmou que este regresso glorioso do Senhor sempre foi aguardado de forma ardente. Esta expectativa nunca morreu na Igreja que, ainda hoje, na Missa, logo após a consagração clama: “Vinde, Senhor Jesus!”.
Porém, esta expectativa da vinda final de Cristo juntou-se à expectativa de sua vinda contínua na situação presente e peregrinante da Igreja. E é nesta vinda que a Igreja pensa sobretudo quando, animada pelo Espírito Santo, clama a Jesus: “Vinde!”
O Espírito Santo é o verdadeiro ‘alter ego’ de Cristo
Francisco explicou ainda que o grito “Vinde Senhor!” é também dirigido ao próprio Espírito Santo. “Aquele que grita agora é também Aquele a quem se grita. ‘Vinde!’ é a invocação com que começam quase todos os hinos e orações da Igreja dirigidos ao Espírito Santo”, destacou.
Esse desenvolvimento ocorreu pois o Espírito Santo é o verdadeiro ‘alter ego’ de Cristo, Aquele que após a Ressurreição toma o seu lugar, que o torna presente e atuante na Igreja. É por isso que Cristo e o Espírito são inseparáveis, mesmo na economia da salvação.
A esperança é uma certeza que se assenta na fidelidade de Deus às suas promessas
O Pontífice acrescentou ainda que o Espírito Santo é a fonte sempre jorrante da esperança cristã. Se a Igreja é um barco, o Espírito Santo é a vela que o empurra e o faz avançar no mar da história, hoje como no passado!
“A esperança não é uma palavra vã, nem o nosso vago desejo de que tudo corra bem: a esperança é uma certeza, porque assenta na fidelidade de Deus às suas promessas”, explicou. Francisco ensinou ainda que ela é uma virtude teologal supremamente ativa que ajuda a fazer com que as coisas aconteçam.
Por fim, o Papa frisou que “o cristão não pode contentar-se em ter esperança, mas também deve irradiar esperança, ser semeador de esperança. É o dom mais belo que a Igreja pode dar a toda a humanidade, sobretudo nos momentos em que tudo parece levar-nos a baixar as velas”. (EPC)
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