Nova composição do Colégio Cardinalício

O Papa Francisco elevará 21 clérigos a cardeais neste sábado, 7 de dezembro. 

Redação (07/12/2024 11:16, Gaudium Press) Walter Sánchez, da Agência de notícias Aciprensa, apresenta uma panorâmica do atual do Colégio Cardinalício, considerando a configuração que este colégio assumirá após a criação de 21 novos cardeais programada para hoje.

Com a adição de 21 novos cardeais, o número total ascenderá a 253, dos quais 113 são não-eleitores e 140 eleitores, ou seja, pessoas com menos de 80 anos de idade que podem participar de um eventual conclave para eleger o novo Papa.

Dentre os 140 eleitores, 110 foram nomeados por Francisco, 24 por Bento XVI e 6 por São João Paulo II.

No que diz respeito a distribuição geográfica, 115 são originários da Europa, 37 da Ásia, 29 de África, 68 da América (28 da América do Norte, 8 da América Central e 32 da América do Sul); e 4 da Oceania.

Entre os cardeais eleitores, o mais jovem será D. Mykola Bychok CSR, Bispo da Eparquia dos Santos Pedro e Paulo de Melbourne dos Ucranianos na Austrália, com 44 anos; enquanto o mais idoso, com 79 anos, será o Cardeal Oswald Gracias, Arcebispo de Bombaim, que completará 80 anos em 24 de dezembro deste ano.

O país que possui o maior número de cardeais é a Itália, com 53, incluindo Angelo Acerbi, que será o mais idoso, com 99 anos. Desses 53, 20 são eleitores e 33 não. Na sequência, encontram-se os Estados Unidos com 17 (10 eleitores e 7 não eleitores) e a Espanha com 13 (6 eleitores e 7 não eleitores). O Brasil contará com 8 (7 eleitores), a Argentina 8 (4 eleitores), a França 8 (5 eleitores), a Alemanha 6 (3 eleitores), Portugal 6 (4 eleitores), a Índia 6 (5 eleitores), o México 6 (2 eleitores), o Canadá 5 (4 eleitores), a Polónia 5 (4 eleitores) e as Filipinas 5 (3 eleitores).

O Chile tem 4 cardeais, 2 eleitores e 2 não eleitores. O Reino Unido, por sua vez, também conta com um total de 4 cardeais, sendo 3 eleitores e 1 não eleitor. Já a Nigéria, o país mais populoso da África, possui 4 cardeais, dos quais apenas 1 é eleitor.

A Colômbia, a China e o Peru têm cada um 3 cardeais, com 1 cardeal eleitor em cada um desses países.

Cardeais que em breve perderão a condição de eleitores

Além do Cardeal Gracias, outros cardeais que deixarão de ser eleitores ao longo de 2025: Christoph Schönborn, em janeiro; Fernando Vérgez, em março; George Alencherry e Celestino Aós, em abril; Carlos Osoro, em maio; e Robert Sarah, em junho.

No segundo semestre de 2025, Joseph Coutts e Stanyslaw Rylko completarão 80 anos em julho; Vinko Puljic, em setembro; Antonio Cañizares, em outubro e Vincent, Nichols em novembro.