“Os filhos são a maior bênção de Deus”, assegura Papa Francisco

O Pontífice reforçou a importância dos casais estarem abertos ao que Deus manda, ao dom dos filhos que é o fruto mais bonito do amor.

Cidade do Vaticano (07/10/2024 14:11, Gaudium Press) No último domingo, 6, antes da recitação do Angelus na Praça São Pedro, o Papa Francisco refletiu sobre o Evangelho do dia (Mc 10,2-16) que tratava sobre o amor conjugal.

O Pontífice explicou que naquela época, “a condição da mulher no matrimônio era de grande desvantagem em relação a do homem: o marido podia expulsar, repudiar a esposa, mesmo por motivos fúteis, e isso era justificado com interpretações legalistas das Escrituras”.

O amor entre o homem e a mulher deve durar para sempre

Entretanto, o Santo Padre afirmou que o amor entre o homem e a mulher deve durar para sempre e eles devem se aceitar mutuamente, vivendo unidos como ‘uma só carne’, sendo “iguais em dignidade e complementares na diversidade, para serem a ajuda um do outro, companhia, mas ao mesmo tempo estímulo e desafio para crescer”.

“É claro, isso não é fácil; e isso exige fidelidade, mesmo nas dificuldades, exige respeito, sinceridade, simplicidade. Requer estar aberto ao confronto, às vezes à discussão, quando necessário, mas sempre prontos para o perdão e a reconciliação”, aconselhou.

Papa Francisco recomenda que casais façam filhos

Francisco recomendou que marido e mulher briguem sempre que quiserem, porém devem fazer as pazes antes que o dia termine, pois “a guerra fria no dia seguinte é perigosa. ‘E me diga, Papa, como se faz as pazes?’ Apenas com um carinho, mas nunca cheguem ao fim do dia sem fazer as pazes”.

Ele também reforçou a importância do casal estar aberto ao que Deus manda, ao dom dos filhos que, segundo o Pontífice, é “o fruto mais bonito do amor e a maior bênção de Deus. Façam filhos!”, repetiu duas vezes.

Por fim, o Santo Padre invocou Nossa Senhora pedindo que ela ajude os cônjuges cristãos nesse caminho, destacando que o amor é exigente, mas também é belo. “Quanto mais nos deixamos envolver por ele, mais descobrimos, nele, a verdadeira felicidade”, concluiu. (EPC)