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São Salomão Leclercq, assassinado pela Revolução Francesa

Por se negar a prestar o ímpio juramento que a Revolução Francesa impunha ao Clero, Solomon Leclercq foi trucidado, juntamente com outros clérigos e religiosos, no Convento do Carmo, em Paris, durante a Revolução Francesa. A Igreja celebra a memória destes mártires no dia 2 de setembro.

San Salomon Leclercq

Redação (02/09/2024 15:13, Gaudium Press) Solomon Leclercq (1745-1792), é uma entre as milhares de vítimas da Revolução Francesa. Seu martírio decorreu de sua firme recusa em prestar juramento à Constituição Civil do Clero.

Nascido em novembro de 1745, Guillaume-Nicolas-Louis Leclercq recebeu o nome religioso de Salomão ao ingressar no noviciado da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, os Lassalistas, em 1767.

Professor e depois mestre de noviços, recusou-se a prestar juramento à Constituição Civil do Clero que, após a queda da monarquia, concedia ao Estado o controle sobre a Igreja na França, uma questão inaceitável a um cristão. As penalidades por se recusar a aceitar esta Constituição variavam entre prisão, exílio e morte.

Na época em que a Constituição Civil do Clero foi promulgada, o Irmão Salomão servia como secretário do Irmão Agatão, o Superior Geral. Como muitos de seus irmãos, ele se recusou a assinar essa constituição e passou a viver clandestinamente em Paris até ser preso em agosto de 1792 e encarcerado na prisão carmelita.

Na prisão – que havia sido um Mosteiro, sendo convertido em local de detenção pelos revolucionários – Salomão foi executado a golpes de espada durante os massacres de setembro. Junto com ele, mais 190 eclesiásticos foram mortos por ódio à fé.

Solomon Leclercq foi o primeiro Lassalista a ser martirizado e o primeiro a ser beatificado por essa causa, em 1926, pelo Papa Pio XI e canonizado por Francisco em 2016.

Com informações Catholic.net

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