Somente o amor pode preencher a vida, assegura o Papa Francisco
Segundo o Santo Padre, “para que isso aconteça, o caminho a seguir é o da caridade, que não guarda nada para si, mas compartilha tudo”.
Cidade do Vaticano (05/08/2024 14:05, Gaudium Press) Durante a recitação do Angelus, diante dos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro no último domingo, 4, o Papa Francisco destacou que “as coisas materiais não preenchem a vida: somente o amor pode fazer isso. E para que isso aconteça, o caminho a seguir é o da caridade, que não guarda nada para si, mas compartilha tudo”.
Milagre da multiplicação dos pães e dos peixes
Abordando o Evangelho do dia, que tratava sobre Nosso Senhor Jesus Cristo, depois do milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, convidando as multidões, que o procuram, a refletir sobre o que aconteceu, para entender seu significado, o Pontífice explicou que eles “puderam ver como, mesmo com poucos recursos, graças à generosidade e coragem de um jovem, que colocou à disposição dos outros o que ele tinha, todos foram alimentados até a saciedade”.
Segundo Francisco, o sinal era claro: “se cada um der aos outros o que tem, com a ajuda de Deus, mesmo com pouco, todos podem ter algo”. Apesar disso, eles não compreenderam a mensagem, “confundiram Jesus com uma espécie de mágico, e voltaram para procurá-lo, esperando que repetisse o prodígio como se fosse uma magia. Sua atenção estava voltada apenas para o alimento material, que acabou imediatamente”.
O verdadeiro pão é Nosso Senhor Jesus Cristo
“Eles não perceberam que isso era apenas um instrumento, que o Pai, enquanto saciava a fome deles, lhes revelava algo muito mais importante: o modo de vida que dura para sempre e o sabor do pão que sacia para além da medida”, ensinou. O Santo Padre acrescentou que o verdadeiro pão “era e é Jesus, seu Filho amado feito homem, que veio para compartilhar nossa pobreza para nos conduzir, por meio dela, à alegria da plena comunhão com Deus e com nossos irmãos e irmãs, em dom”.
Por fim, o Papa Francisco convidou os fiéis a se questionarem: “qual é a minha relação com as coisas materiais? Eu sou escravo delas ou as uso livremente, como instrumentos para dar e receber amor? Sei dizer ‘obrigado’ a Deus e a meus irmãos e irmãs pelos dons recebidos e compartilhá-los?”. Concluindo sua reflexão, ele exortou a Nossa Senhora que nos ensine a fazer de todas as coisas um instrumento de amor. (EPC)
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