Audaciosa foi Santa Joana d’Arc, não a blasfêmia do Senhor Macron
Não, Sr. Macron. O senhor não representa a França. E a França não morreu e não morrerá.
Redação (04/08/2024 09:55, Gaudium Press) A mídia internacional relata que, após retornar de um repouso na Côte d’Azur, o presidente francês Macron assumiu a responsabilidade pela escandalosa e blasfema cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris e expressou, em nome de todo o povo francês, que “os franceses e o mundo inteiro se sentiram muito orgulhosos desta cerimônia de abertura”, e elogiou-a por sua “audácia”.
“Esta audácia fez bem a muitas pessoas”, insistiu Macron.
Será? Macron teima em elogiar a ousadia da representação blasfema, apesar da contínua repercussão negativa nas redes sociais. Apesar de, em diversas dioceses ao redor do mundo, ocorrerem cerimônias de reparação pela Última Ceia Blasfema. Apesar de grupos de advogados cristãos prosseguirem reunindo apoio para processar o COI perante a Comissão Europeia, além de apresentarem queixas ao Relator da ONU sobre a liberdade religiosa. Apesar de vários governos de países cristãos e até mesmo o Aiatolá do Irã condenarem a paródia.
De fato, alguém poderia argumentar que a exibição blasfema da abertura dos Jogos Olímpicos foi audaciosa, foi ousada, dada a fortíssima reação que ainda suscita. No entanto, é evidente que seus mentores não esperavam tal reação, quando se considera que inicialmente tentaram camuflar, maquiar a blasfêmia. Estas últimas declarações de Macron são sim ousadas, pois ele quer afirmar uma ignomínia, apesar do escândalo de proporções globais.
Assim, dirigimo-nos a Macron:
Senhor Presidente Macron, a sua tentativa de legitimar a blasfêmia não é realmente muito audaciosa, protegido como está pela sua imunidade presidencial de uma nação que outrora foi um Reino Cristianíssimo. Não é muito audacioso insistir em insultos, quando se sabe que conta com amplo respaldo de grande parte das principais forças midiáticas mundiais.
Audaciosa foi Santa Joana d’Arc, a Virgem de Domrémy, que desde tenra idade assistia à missa que agora é difamada (e o senhor apoia esta difamação). Uma adolescente que teve a audácia de vencer o seu respeito humano e encorajar um chefe de Estado francês mole e fraco que estava deixando a doce e bela França perecer. Uma Joana que, mesmo no meio da fogueira a que foi condenada pelos traidores de sua nação, continuou a gritar que as vozes não mentiram, que a França seria salva, que a França não pereceria. Senhor Presidente Macron, essa é a verdadeira audácia, não a sua.
O senhor não nos engana, Sr. Macron…
O senhor quer que acreditemos que toda a França está com o senhor, que o senhor em sua audácia blasfema personifica uma França inteira que deixou de ser o que era, para ser o oposto daquela que lhe deu nascimento, corpo e glória.
Mas sabemos que isso é mentira, pois, desde a Revolução Francesa, a França tem sido uma nação dividida por um mar de sangue, que o senhor quis cobrir com a areia do desprezo e a mentira de uma suposta unanimidade.
Contudo, a verdadeira França continua viva, não apenas em muitos franceses, mas também naqueles que se orgulham de sua afinidade espiritual com seus compatriotas que um dia iluminaram o mundo com o exemplo de seu heroísmo cristão, de seu exímio cavalheirismo, sua incontestável piedade viril, à semelhança do cavaleiro Godofredo de Bouillon.
Não, Sr. Macron. O senhor não representa a França. E a França não morreu e não morrerá, porque a França se tornou sinônimo de cristianismo e Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja.
Por Carlos Castro
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