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Cavaleiros de Colombo cobrem obras de Rupnik à espera de uma decisão do Vaticano

A decisão foi tomada após mais de um ano de análise, incluindo consultas com “vítimas de abuso sexual e aqueles que exercem seu ministério junto a eles, peregrinos, teólogos morais e historiadores de arte, bem como bispos e outros clérigos”.

Detalhe de um mosaico do P. Rupnik na Caverna de Santo Inácio – Foto: Medol no Wikimedia Commons, Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0 International

Detalhe de um mosaico do P. Rupnik na Caverna de Santo Inácio – Foto: Medol no Wikimedia Commons, Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0 International

Redação (12/07/2024 15:21, Gaudium Press) Segundo um comunicado de imprensa divulgado ontem, os Cavaleiros de Colombo informaram que, após mais de um ano de deliberação, irão cobrir os mosaicos do Pe. Marko Rupnik no Santuário Nacional João Paulo II, em Washington, e na Capela da Sagrada Família, na sede dos Cavaleiros em New Haven.

Os mosaicos serão cobertos por um pano e “permanecerão no local pelo menos até o Dicastério para a Doutrina da Fé do Vaticano emitir a sua decisão sobre os casos pendentes de abuso sexual do artista Pe. Marko Rupnik. Posteriormente, poderá ser aplicada uma cobertura permanente de gesso”, informou o comunicado.

“Os Cavaleiros de Colombo decidiram cobrir esses mosaicos porque nossa primeira preocupação deve ser as vítimas de abuso sexual, que já sofreram imensamente, e que poderiam ser ainda mais feridas pela exibição contínua dos mosaicos no Santuário”, declarou o Cavaleiro Supremo Patrick Kelly.

“A decisão está enraizada em um propósito fundacional dos Cavaleiros de Colombo, que é a proteção das famílias, especialmente mulheres e crianças, e daqueles que são vulneráveis e sem voz”, acrescentou o Cavaleiro supremo.

Um “amplo processo” foi conduzido antes de tomar essa decisão, incluindo “consultas confidenciais com as vítimas de abuso sexual e com aqueles que exercem seu ministério junto a eles, peregrinos, teólogos morais e historiadores de arte, bem como bispos e outros clérigos”. Embora as opiniões tenham variado entre os consultados, houve um forte consenso para priorizar as necessidades das vítimas, especialmente porque as acusações são atuais, não resolvidas e horríveis”, ressaltou Kelly.

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