Venezuela celebra 125 anos de sua consagração ao Santíssimo Sacramento

Uma série de atividades estão sendo preparadas pela Conferência Episcopal Venezuelana para celebrar esse importante marco histórico.

Foto: Divulgação/Conferência Episcopal Venezuelana.

Caracas – Venezuela (04/07/2024 15:37, Gaudium Press) Por ocasião dos 125 anos da consagração da Venezuela ao Santíssimo Sacramento, a Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) está preparando uma série de atividades para celebrar esse importante marco histórico.

De acordo com o Bispo de San Cristóbal, Dom Mario Moronta, o objetivos destas iniciativas são o de não só “reafirmar a importância e a centralidade do Mistério Eucarístico, como também a nossa adesão de Fé a esse mistério da presença real de Cristo, que é o alimento da vida eterna”.

Confiar a nação à proteção de Jesus Sacramentado

Através de um vídeo transmitido pelo Diário Católico, o prelado venezuelano explicou que no dia 7 de julho os Bispos de todo o país se reunirão em Caracas para renovar a consagração da nação ao Santíssimo Sacramento e mais uma vez implorar a sua bênção sobre a Venezuela.

Em sua mensagem, Dom Moronta também exortou aos fiéis católicos para que confiem a nação de maneira particular à proteção de Jesus Sacramentado, para que a sua graça permaneça sempre ativa em cada um dos venezuelanos.

Consagração da Venezuela ao Santíssimo Sacramento

No ano de 1899 o Padre Juan Bautista Castro, posteriormente Arcebispo de Caracas, propôs ao Episcopado do país a consagração da Venezuela a Jesus Eucarístico com o objetivo de buscar em Deus o alívio do sofrimento ao que estava submetido o povo naquela época. O pedido do sacerdote foi aceito de forma unânime pelos Bispos. No dia 2 de julho daquele ano, Dom Críspulo Uzcátegui, então Arcebispo de Caracas, leu o Ato de Consagração do país ao Santíssimo Sacramento.

Na ocasião, o sacerdote manifestou acreditar que através daquele piedoso ato os venezuelanos se uniriam e a harmonia seria restabelecida no país. “Essa é uma obra que pertence a Deus, ao Deus da caridade infinita e da compaixão inefável, ao Deus do nosso tabernáculo, à Hóstia pacífica, o único que tem o poder de unir as almas e mantê-las na ordem e na paz”, afirmou o Padre Castro em 1899. (EPC)