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Ucrânia: 3 sacerdotes e 2 diáconos ordenados no Seminário Redemptoris Mater

A cerimônia de ordenação teve lugar na Catedral da Exaltação da Santa Cruz em Uzhgorod.

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Redação (19/06/2024 09:50, Gaudium Press) Embora Uzhgorod não seja palco de combates físicos, a angústia é uma realidade palpável. Muitos indivíduos buscaram refúgio na área, fugindo de outras regiões da Ucrânia, enquanto outros foram convocados para o front, como mencionado pelo Padre Francesco Andolfatto, reitor do seminário eparquial missionário Redemptoris Mater, em uma entrevista ao site Vatican News.

Neste local marcado pela dor, um momento de júbilo se manifestou com a ordenação de três sacerdotes e dois diáconos no dia 8 de junho, na catedral de rito greco-católico Exaltação da Santa Cruz.

Os três novos sacerdotes são: Andrii Stebivka de Uzhgorod, Viktor Bodnar de Vinnitsa e João Miguel Perozzi Jorge do Brasil. Por sua vez, Vitalii Fedynyshynets, de Uzhgorod e Julio Rafael García Maldonado, originário de Honduras, foram ordenados diáconos.

Esperança floresce em meio à guerra

Padre Andolfatto comenta sobre a alegria que essas ordenações trazem, considerando que esses jovens estão entre os primeiros a ingressar no seminário 11 anos atrás, em 2013. “É uma grande alegria, neste tempo de guerra, ver a Igreja avançando, continuando e rejuvenescendo. E é um sinal de esperança enviar os jovens para uma missão pastoral e estar aqui, no meio do povo, no meio da grande tensão que se faz sentir devido à guerra”.

Os novos sacerdotes permanecerão na paróquia, na diocese de Mukačevo para a qual foram ordenados. Contudo, em 2 ou 3 anos, ou até mais, eles certamente partirão em missão, pois “o nosso Seminário prepara para a evangelização em todo o mundo”.

Esses jovens, provenientes de diversas origens geográficas, foram todos ordenados de acordo com o rito católico bizantino e incardinados na Eparquia greco-católica de Mukačevo, que abrange a região da Transcarpátia, sendo Uzhhorod a sua capital.

“A missão neste momento em Uzhgorod”, destaca o sacerdote, “consiste em manter viva a presença de uma Igreja que não abandona as pessoas, levando a elas a Palavra de Deus, uma palavra de reconciliação, de perdão, da presença do Senhor. A nossa permanência aqui foi muito importante: muitos ficaram porque nós também ficamos.”

Com informações Vatican News

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