Padre é libertado por sequestradores na Nigéria
Padre Oliver Buba havia sido sequestrado no dia 21 de maio, quando estava na reitoria da Paróquia de Santa Rita.
Adamawa – Nigéria (31/05/2024 09:27, Gaudium Press) Após permanecer por mais de uma semana no poder de um grupo de sequestradores, o Padre Oliver Buba foi libertado na manhã da última quinta-feira, 30 de maio. A informação, anunciada pela Agência Fides, foi confirmada pelo Bispo da Diocese de Yola, Dom Stephen Dami Mamza, nesta sexta-feira, 31.
Dois sacerdotes católicos sequestrados em maio
O sacerdote católico havia sido sequestrado no dia 21 de maio, quando estava na reitoria da Paróquia de Santa Rita. De acordo com informações de veículos de imprensa local, o Padre Basil Gbuzuo, que foi levado por terroristas no dia 15 de maio, também foi libertado há alguns dias por seus algozes.
As Dioceses envolvidas não divulgaram detalhes sobre as circunstâncias exatas que rodearam a libertação dos dois sacerdotes católicos sequestrados recentemente. Segundo Christian Aburime, secretário de imprensa do Governador do Estado de Anambra, “o governo não poupará esforços para garantir que todas as pessoas mantidas em cativeiro sejam libertadas incondicionalmente e ilesas”.
Violência contra cristãos é alta na Nigéria
Já não é de hoje que comunidades cristãs, religiosos e religiosas sofrem com a insegurança na Nigéria. Somente no ano de 2023, foram registrados mais de trinta sequestros de membros do clero católico no país. Já no ano anterior, foram contabilizados 32 casos. Os grupos terroristas também estão sequestrando religiosos e cidadãos comuns. Entre julho de 2022 e junho do ano passado, 3.620 pessoas foram raptadas em 582 casos de sequestro.
Atualmente a Nigéria é considerada um dos países mais violentos contra os cristãos. Na opinião de David Otto, diretor do Centro de Estudos Estratégicos e de Segurança na África, uma das principais razões para os terroristas continuarem cometendo esse tipo de crime contra membros da Igreja Católica é o fato dela, até então, pagar os altos valores exigidos em troca da libertação das vítimas. Por conta disso, alguns de uns tempos para cá, os Bispos da Nigéria fizeram pronunciamentos afirmando que não pagarão mais por resgates. (EPC)
Deixe seu comentário