Cardeal Brandmüller: grave radiografia da Igreja alemã
O grande historiador da Igreja não poupou críticas ao Caminho Sinodal Alemão.
Redação (09/04/2024 09:51, Gaudium Press) “Despacharam” o Cardeal Walter Brandmüller, um dos maiores historiadores da Igreja e presidente emérito do Pontifício Comitê das Ciências Históricas. Em um artigo publicado no Kath.net, ele não poupou críticas ao Caminho Sinodal Alemão, afirmando que o mesmo “há muito se perdeu”.
Ele destaca o grave dano infligido por esse sínodo em particular à “unidade com toda a Igreja”, acentuando a “desacordo em questões centrais de fé e moral”, uma quebra de unidade que já leva a falar de “heresia e cisma”.
Mas também se refere a fenômenos de “apostasia em massa” no catolicismo alemão, onde apenas 5% dos católicos batizados “ainda participam da vida religiosa e sacramental da Igreja”.
O cardeal apontou que os seminários, se não estão fechados, estão com falta de vocações, acrescentando que “os locais de formação de algumas comunidades (por exemplo, Fraternidade Sacerdotal de São Pedro, Instituto de Cristo Rei, Comunidade de São Martinho, Santa Cruz), que se caracterizam por seu amor à liturgia e à Igreja, desfrutam de uma vida viva e crescente”.
O Cardeal faz uma pergunta com tom escatológico: “Por quanto tempo mais esse aparato autossuficiente continuará funcionando, ignorando silenciosamente o mandamento do Senhor: ‘Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho'”?
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